A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Pará, deflagrou na manhã desta terça-feira (2), a primeira fase da Operação Primo, em Belém e Ananindeua, para combater venda ilegal de armas de fogo. O objetivo é desarticular um grupo de ex-agentes de segurança pública e vigilantes patrimoniais que se dedicam ao comércio virtual de arma de fogo e munição.
Duas pessoas foram presas por posse ilegal de armas e munições, durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Pará. Um deles, em Belém, é ex-agente de segurança penal temporário; outro, em Ananindeua, é ex-policial militar.
Durante o cumprimento dos mandados, foram encontradas duas pistolas calibre ponto 40; oito carregadores; dois rifles calibre 22; uma pistola 380; um revólver calibre 38; um simulacro de pistola; uma capa de colete da Polícia Militar e mais de 300 munições de calibres diversos.
Segundo a Força Tarefa, os investigados negociavam a venda e troca de armas de fogo e munições de forma indiscriminada, por meio de grupos em aplicativo de troca de mensagens. Entre os armamentos ilegalmente comercializados, chamou a atenção dos investigadores as negociações de um fuzil, armamento longo de uso restrito das forças policiais. A Ficco/PA é uma força-tarefa atualmente composta pela Polícia Federal, Polícia Civil do Estado do Pará e Secretária de Administração Penitenciária (Seap), com objetivo de realizar atuação conjunta e integrada no enfrentamento ao crime organizado e violento no estado do Pará.
(Comunicação Social da Polícia Federal no Pará)