O delegado Antônio Gomes de Miranda Neto comandou neste sábado, 12, uma operação do Núcleo de Apoio à Investigação – NAI – da polícia civil na cidade de Querência, no Mato Grosso, e prendeu Jailson Santos Silva (foto), conhecido pela alcunha de “Caburé”.
Ele seria o piloto da moto que Cleber Pereira da Conceição, o executor do empresário Altamiro Borba Soares, usou para efetuar o assalto que culminou com o latrocínio do empresário em 22 de julho passado quando o mesmo entrava em uma agência da Caixa Econômica Federal em Parauapebas para efetuar um depósito bancário,
Após uma série de investigações, o NAI de Redenção, no Pará, conseguiu localizar “Caburé” no Mato Grosso. Um mandado de busca expedido pela justiça paraense e a prisão foi feita hoje à 740 Km de Redenção.
“Caburé”, que já confirmou sua participação no crime, deverá ser apresentado na Superintendência Regional do Araguaia de Polícia Civil de Redenção e posteriormente será recambiado para Parauapebas. (Com informações do radialista Laércio de Castro).
Atualização às 12:00 de 14/10/213
O presidente do inquérito policial, delegado Tiago Carneiro, da Seccional Urbana de Parauapebas, informou que já estão presos Cléber Pereira da Conceição, de apelido “Neguinho”, identificado como o autor dos disparos contra o empresário, e Rude de Souza Reis, que guardou em sua casa uma pistola calibre 380, que foi apreendida e que pode ter sido a arma usada no crime. Rude é esposa de Ricardo Soares da Silva, um dos foragidos. Também está foragido Ailton Pereira Lima, de apelido “Bazuca”, que, juntamente com Ricardo, é apontado como mentor do assalto que resultou na morte do empresário.
Em entrevista à rádio Arara Azul FM, de Parauapebas, o delegado Miranda, da Superintendência Regional de Policia Civil, em Redenção, responsável pela prisão de “Caburé” afirmou:
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que houve apoio da PC de Querência-MT para a prisão de “Caburé”;
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que “Caburé” confessou pilotar a moto quando da morte do empresário;
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que “Caburé” recebera pela participação a importância de R$5,000,00 (cinco mil Reais);
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que o preso afirmara que a gangue estava monitorando o empresário há semanas e que outros golpes seriam praticados no município naquele dia;
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que o algoz do empresário era pessoa de índole ruim e frio em relação à vida alheia e por isso atirou no mesmo sem lhe dar nenhuma chance de defesa;
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que “Caburé afirmou não saber do paradeiro dos demais comparsas;
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que a gangue, após a execução do empresário, tinha conhecimento da gravidade do ocorrido e que combinaram fugir cada um para um loca ermo para “desaparecer”l;
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que após o ocorrido “Caburé empreendeu fuga para Canaã dos Carajás, de lá para Redenção e depois Querência-MT;
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que no Mato Grosso “Caburé estava vendendo espetinho para ganhar a vida;
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que Caburé fora informado que o saldo obtido com o latrocínio teria sido de R$20.000,00 (vinte mil Reais), quando na verdade o total apurado foi de R$67.000,00 (sessenta e sete mil Reais);
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e que “Caburé ratificou os nomes que constam nos autos como partícipes da gangue.
2 comentários em “Operação da Polícia Civil paraense prende “Caburé” no Mato Grosso. Ele é um dos acusados de matar o empresário Altamiro Borba, em Parauapebas”
sempre acreditei na instituicao policia civil, apesar de inumeras vezes achar que existe ,mas nao faz o seu papel,na maioria dos crimes. parabenizar alguem que é pago para fazer e faz, pode parecer redundancia,mas ao olhar as dificuldades de infra-estrutura que é a normalidade das policias no país, vemos que ainda pulsa em poucos sérios policiais, a responsabilidade de manter vivo o senso de justiça . parabens .
Parabéns ao Blog pela agilidade na cobertura.
Mas principalmente parabéns a policia pelo excelente trabalho que fizeram, inicialmente na elucidação do caso, na identificação dos envolvidos, nas 03 prisões iniciais e agora em mais esta.
Com isso estão fazendo justiça a uma família que perdeu o seu mais querido filho.
Que era quase pra nos um menino, pois era nosso caçula, mas que era homem nas atitudes, e acima de tudo era inocente, foi vitima quando estava trabalhando de forma honesta para ganhar o sustento de sua família.
Que os bandidos entenda que o crime nao compensa.