Opinião

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Comentário do ex-vereador Wanterlor Bandeira no post “Radar da Vale:

“Isso ocorre quando o poder público vira as costas para o cidadão e permite que desmandos dessa natureza aconteçam bem em baixo do seu nariz. A função da “polícia” da Vale é meramente proteger o seu patrimônio e não substituir os órgãos constituídos legalmente. Quando a Vale e sua contratada de segurança, ocupam as funções que são de governos, isso caracteriza uma constituição de “milícias”, portando fora dos limites da lei. Nesse caso o agente agressor é a Vale e não o cidadão.

Segundo a Enciclopédia livre Wikipédia: As milícias podem ser organizações oficiais mantidas parcialmente com recursos do Estado e em parceria com organizações de caráter privado, muitas vezes de legalidade duvidosa. Podem ter objetivos públicos de defesa nacional ou de segurança interna, ou podem atuar na defesa de interesses particulares, com objetivos políticos e monetários”

2 comentários em “Opinião

  1. Estudante de Letras Responder

    Você já ouviu falar em PARCERIAS? Pois é, o Estado pode fazer parcerias com a sociedade civil organizada (ONGs, Organizações de interesse público etc.) e com as empresas privadas. Cada um assume uma determinada função na sociedade, um com comércio, emprego, outros com educação, fornecimento de cultura e outros, com leis etc. Há muito percebemos que o Estado, sozinho, não consegue atuar em todas as áreas. Mas isso o nobre edil já sabe pois, ficou por um tempo relativamente grande no poder e com certeza acompanhou de perto a fragilidade que um governo têm no comando das coisas públicas.

    A união faz a força (bem velha essa.)! E é essa é a percepção dos três setores para uma melhor solução de problemas. Pudera o que a Vale promove ‘dentro das suas cercas’, como dizem os que fora dela moram, fosse promovido aqui, na nossa cidade. Olha que bem não estaria fazendo ao trânsito da nossa cidade. Que bom seria se vc movesse uma campanha em conjunto com empresários, estudantes, voluntários, ONGs etc. Para quê? Promover ações que ela promove lá em cima aqui em baixo e de posse de um aparato como o que existe na vila de Carajás fosse possível monitorar se todos estão fazendo a sua parte hein??? Ao poder público lhe restaria garantir adaptação da regra, a manutenção da paz, através das leis que já existem e não são cumpridas – essas mesmas que vc pensou, as do trânsito.

    Aí amigo, quem sabe o trabalhador Everaldo Lima, que tombou na PA – 275 nas proximidades do CDC no dia 15 de julho deste ainda estivesse vivo hein??? Se educado por vc, quem sabe, um cidadão voluntário do trânsito, ele tivesse ao seu pescoço, afivelado, o seu capacete ou aquele trecho estivesse bem sinalizado, co indicações de para onde posso virar/dobrar meu veículo. E tantos outros pedestres desta cidade, que um motorista mais atento já percebeu que ele (o pedestre) acha que o sinal verde que libera a passagem pro carro lhe dá o direito de atravessar a rua e não o contrário.

    Que os vanzeiros fossem intimidados por um dos aparatos que estão na Raimundo Mascarenhas e só parassem nos lugares determinados a eles e que não dirigissem a 100 k/h na F quando o permitido é apenas 40 k/h e não ficassem buzinando nas costa de um motorista que obedece a velocidade permitida, intimidando-o e xingando-o. Que os motoboys tivessem consciência e não pregassem sustos nos motoristas ao ultrapassar-lhes pela direita etc. Olha, uma campanha no trânsito, movida por vc, seria muito importante para a sua carreira política. Agora, ficar criticando o que a Vale faz no seu ‘cercado’. Ibope ZERO. Temos mais é que copiar as coisas boas que acontecem por lá e aplicar por aqui. Como a coleta seletiva do lixo, a ordem no trânsito, a educação dos moradores quanto ao lixo orgânico de suas residências. Façamos o que os japas fazem, copiam coisas boas e adaptam ao seu local. Fique a vontade para falar nobre edil, como diz o zé.

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