Existem pessoas que ao longo do tempo desenvolvem um profundo conhecimento profissional no que escolhem para fazer. Outras, apenas veem o tempo passar, se acomodam e parecem ter perdido a esperança de dias melhores e a inspiração por buscá-los.
Hoje me comovi com um texto de um dos mais renomados publicitários da região Norte publicado em sua página pessoal no Facebook. O texto conta sua trajetória profissional, suas lembranças, suas origens. Acompanhe:
“Foi num dia como o de hoje, 3 de agosto de 1973, há exatamente 44 anos, que eu subia as escadas do velho prédio da Santo Antônio, em frente ao Ed. Antonio Velho, e iniciava minha jornada como estagiário de diagramação da Folha do Norte, a época recém comprada pelo Rômulo Maiorana. Tinha eu 17 anos, um garoto cheio de sonhos e sem saber bem ao certo os caminhos a seguir. Mas a vontade, determinação, aprendizado, amizades conquistadas, vivência e experiências que só quem trabalha em uma redação de jornal é capaz de viver, foram responsáveis pela minha formação de jornalista, carreira que abracei com toda minha força e que me deu toda a base e caminho pra longa vida profissional percorrida durante todo esse tempo. De todos os cargos que ocupei, de diagramador a editor chefe, ao longo de 10 anos vividos na Folha do Norte, O Liberal e o Estado do Pará, antes de viver uma nova fase na nossa Griffo, foram muitas as pessoas com quem convivi e muito aprendi. Mas, nesse momento, não posso deixar de registrar três nomes: Orlando Araujo, diagramador a época, que me deu oportunidade do estágio e me me ensinou os primeiros passos na diagramação . Cláudio Augusto de Sá Leal, grande mestre, a quem devo muito do que aprendi na profissão e na vida. E ao Antonio Natsuo Hiraoka , amigo de redação desde 1978, e com quem divido a Griffo há 35 anos. E por fim, a minha família, em especial aos meus pais, seu Solon e dona Maria, que me ensinaram os valores dignos da vida.
Na foto, a lembrança mais antiga que tenho registrada, diagramando a página do Ubiratan de Aguiar, o Pierre Beltrand, na minha frente, quando recebíamos na redação um grupo de universitários do DCE da UFPa. Bons tempos. Boas lembranças, que divido com tantos amigos que conquistei na vida”.
O texto é de Orly Bezerra, sem sombra de dúvidas, um vencedor!
Caro Orly, essas boas lembranças são as melhores recompensas da vida. Como é bom poder lembrar de acontecimentos longínquos e poder levantar a cabeça e olhar para nossa família com o sentimento de dever cumprido, com o sentimento de quem tem uma carreira sem máculas. Uma carreira vitoriosa profissionalmente, mas, que acima de tudo, foi feita de honestidade, amizades e muito respeito pelos concorrentes. Sentimentos que são ratificados quando faz publicizar essas suas boas lembranças.
Que Deus continue lhe abençoando e lhe mantendo na fé. E que as lembranças sejam sempre positivas ao longo de sua vitoriosa carreira.