Um homem identificado como Dione de Castro e o filho dele, Daniel Castro, de sete anos de idade, morreram na madrugada de sábado (14), no automóvel Ford Fiesta em que viajavam, de Curionópolis para Parauapebas. O veículo bateu de frente com um ônibus de transporte de funcionários de uma mineradora e pegou fogo. Pai e filho morreram carbonizados.
O ônibus, dirigido pelo motorista Miguel Arcanjo de Sousa, saía de Curionópolis, quando ocorreu a colisão. Arcanjo contou que o carro Fiesta estava na contramão e em alta velocidade, o que o impediu de desviar para que o choque não fosse muito violento.
O automóvel foi parar com a metade embaixo do ônibus e, imediatamente, foi tomado pelo fogo. Pessoas que estavam próximas do local do acidente ainda tentaram arrancar o carro e socorrer as vítimas, mas não conseguiram devido às chamas terem alastrado rapidamente, enquanto os ocupantes do ônibus saíram rapidamente.
Dione, segundo seu enteado Ruan Batista de Oliveira, se desentendeu com a mulher, inclusive a agredindo fisicamente, demonstrando estar embriagado. Seria o motivo do desentendimento, pois não era costumeiro que ele se embebedasse.
Devido os corpos terem sido carbonizados, será necessário que alguém da família seja submetido a exame de DNA para que, legalmente, os corpos sejam reconhecidos e liberados. Caso contrário, o corpo de Dione de Castro será sepultado como indigente, uma vez que ele não tem parentes na região. Todos moram em Manaus (AM).
Quanto a Daniel, a família da criança não tem condições de arcar com os gastos de passagens de ida e volta a Belém, para que esse exame seja feito e ele tenha um enterro digno.
“O valor das passagens ultrapassa R$ 5.000,00 e, infelizmente, a família não possui esse valor agora. Quem puder nos ajudar contribuindo ou compartilhando, agradecemos de verdade. Dados bancários: 3479-7 Conta: 66427-8 Pix: 97984049132 Nome: Brendo Gama Castro”, apela a família da criança, em nota enviada aos veículos de Comunicação de Parauapebas.
(Caetano Silva)