O bafafá aconteceu no início da madrugada de sábado (14), quando uma guarnição da Polícia Militar, durante a Operação Paz, em rondas no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, viu se aproximar, em alta velocidade, o veículo Toyota SW4, branco, placas PBT-4382. Os policiais, então, sinalizaram para que o condutor, depois identificado como Manoel Marques Santos Filho, parasse. O homem, entretanto, ignorou a ordem e passou a ser perseguido pela equipe.
O carro só parou na quadra 41 da Rua 130, do Bairro Beira Rio 2, endereço de Manoel, que ouviu dos PMs a informação de que o carro seria revistado, tendo resistido inicialmente, mas permitindo em seguida. No veículo, foram encontrados um revólver calibre 38, carregado com seis balas. Durante a revista, ele entrou em casa e, de lá, passou a fazer sinais de que queria falar com os policiais.
Os PMs solicitaram que saísse com a documentação do veículo e da arma. Manoel então, tentando intimidar os policiais militares de dentro da casa, dizia que é advogado e conhece muita gente importante na cidade.
Depois desse diálogo, um adolescente, filho de Manoel Santos Filho, saiu da casa, entrou no carro, ligou e tentou colocá-lo na garagem, mas foi impedido pelos integrantes da guarnição, tendo imprensado o braço de um deles com a porta do veículo. O policial, posteriormente, precisou de atendimento médico.
Imediatamente foi solicitado o apoio de outras guarnições, que não demoraram a chegar, assim como uma equipe do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT).
Sem ter mais como resistir, Manoel, que segundo os policiais, apresentava sinais de embriaguez, saiu da casa e travou as portas do carro, se recusando a entregar as chaves aos policiais, sendo necessário os serviços de um guincho para remover o veículo. Pai e filho foram, então, conduzidos à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil para os procedimentos legais.
(Caetano Silva)