PALAVRA
Quem chegou primeiro,
Cheio de vontade,
Foi o garimpeiro.
Primeiro, o garimpo,
Depois, veio a lavra.
E sou garimpeiro
E minerador,
Escravo e senhor,
Buscando a riqueza
No ventre da terra
Escalavrada.
E procuro o quê?
Não sei.
No meu dia a dia,
Pela vida inteira
Manejo a pa/lavra,
Persigo a palavra.
A alma da palavra,
A mais verdadeira,
A mãe, a primeira,
A pedra mais limpa,
A frase mais clara.
Esta jóia rara
Que até pode ser
Meu umbigo
Enterrado entre as bananeiras
No quintal de minha casa
Em Itabira.
5 comentários em “Palavra, por Chico Brito”
Ola ! bom saber noticias suas,parabens pelo sucesso.
Lembra de mim? abraços.
Sou suspeito pra falar dele que é uma figura de carisma único, sempre alegre, sempre com seus livros por perto, e assim escreve coisas de carácter universal, quem tem a honra de conviver com ele aprende muito.Como já dizia a Sagrada Escritura dos Violeiros:”-…pra acabar de completar, quem tem o mel dá o mel, quem tem o feu dá o feu, e quem nada tem nada dá…”
Abraço pai.
Sou suspeito pra falar dele que é uma figura de carisma único, sempre alegre,sempre com seus livros por perto, e desse jeito escreve coisas de caracter universal, quem tem a honra de conviver com ele aprende muito.Como já dizia a Sagrada Escritura dos Violeiros:”…pra acabar de completar, quem tem o mel dá o mel, quem tem o feu dá o feu e quem nada tem nada dá…”.
Abraço pai.
Posso dizer que tenho privilégio de ter esse poema declamado por Chico Brito todo filmado, aliás temos quase uma hora de video onde o mesmo conta um pouco da história de Parauapebas e sua própria. Precisamos guardar a memória de pessoas assim, ímpares.
De uma sabedoria sem limites, esse é Chico Brito, tive o prazer de conversar por algumas vezes com ele e sei que é um excelente profissional e muito intectual, uma pessoa incrivel….
Muito sucesso pra você.