O Pará pode receber sua quinta Universidade Federal nos próximos anos. A criação da Universidade Federal da Amazônia Tocantina (UFAT), a partir dos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) sediados em Abaetetuba, Cametá e Tucuruí, está prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA para os próximos cinco anos.
O projeto ainda está em fase de elaboração, mas já nasce multicampi. A iniciativa ganha força graças as parcerias entre os campi da UFPA envolvidos. Atualmente, Cametá e Abaetetuba já mantêm oferta de cursos de graduação e dois projetos para criação de cursos de pós-graduação em conjunto. Um pólo acaba de ser criado no município de Tomé-Açú, onde um processo seletivo especial ofertou 145 vagas para ingresso em 201.
“Tivemos 960 inscritos no concurso e todas as vagas forma preenchidas. Nesta oferta especial as turmas de Licenciatura de Matemática e Pedagogia está sendo flexibiliza por Abaetetuba e o curso de História, por Cametá”, revela Eliomar do Carmo, coordenador do Campus de Abaetetuba. Integrante da equipe que trabalha no projeto, o professor conta que ainda estão realizando os estudos iniciais para verificar as demandas da região Tocantina. Além disso, em 2012, pretendem submeter duas propostas para cursos de mestrado, um na área de linguagem e cultura e o segundo na área de desenvolvimento regional.
O reitor Carlos Maneschy é também defensor dos projetos. “Neste caso específico a ‘divisão’ é benéfica já que, em geral, estaremos ganhando mais cursos de graduação e pós-graduação para o Pará. Já a UFPA, mesmo com menos campi, sempre será grandiosa pelo que representa para a sociedade e porque todas as novas universidades carregarão o DNA da UFPA, assim como aconteceu com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e com a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)”, assegura o reitor.
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFPA
1 comentário em “Pará pode receber sua quinta universidade federal até 2015”
Demorou três décadas para que a UFPA continuasse com a descentralização/interiorização dos cursos superiores, iniciado na década de 80 quando o então Reitor Prof. Nilson Pinto iniciou este processo. Daquele momento em diante foram formados centenas de professores graduados (muitos deles pós-graduados) que hoje estão na ativa.
Palmas ao Reitor Carlos Maneschy pelo trabalho agora com a criação das universidades e não apenas campus. Esperamos que Parauapebas logo tenha a sua Universidade, condições tem para isso, é uma questão de projeto e empenho das autoridades da área educacional aqui da nossa cidade. Aliás, eu nunca entendi porque não existe um campus da UFPA e da UEPA aqui em Parauapebas (desculpem-me a ignorância!!!).