O Pará iniciou, nesta sexta-feira (5), a etapa maio 2023 de Vacinação Contra a Febre Aftosa. A ação alusiva ao início da vacinação ocorreu no Parque de Exposições de Castanhal, organizado pela Gerência Regional da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) no município, e reuniu representantes do setor pecuário, políticos e autoridades locais.
Durante a ação, os médicos veterinários e fiscais agropecuários da Adepará, Graziela Oliveira, Glaucio Galindo e Ana Paula Beckman, abordaram temas importantes para o produtor, como o Plano Estratégico para a retirada da vacina, vacinação obrigatória contra a raiva animal e comunicação ao Serviço Veterinário Oficial sobre doenças de notificação obrigatória.
“Nós procuramos sensibilizar o produtor para procurar de imediato o Serviço Veterinário Oficial em caso de suspeita de doença nos animais. É importante que ele nos comunique, para que possamos agir de forma rápida e realizar o controle sanitário,” explicou Beckmam, que atua na Gerência de Epidemiologia da Adepará.
Nesta etapa da vacinação, o produtor também deve imunizar os animais contra raiva. “Nós estamos orientando o produtor para também vacinar contra a raiva, que é uma vacinação obrigatória que ocorre uma vez ao ano, e abrange 50 municípios dessa região,” informou Galindo, gerente do Programa de Raiva dos Herbívoros da Adepará.
Em Castanhal, com um rebanho bovino de mais de 200 mil animais e quatro frigoríficos de inspeção federal e estadual, que abastecem a região metropolitana de Belém, a campanha conta com o apoio do Sindicato Rural, que está na expectativa pela retirada da vacina, o que deve ocorrer no próximo ano. “Para a classe pecuarista do nordeste paraense é gratificante saber que a união de esforços possibilitou ao Pará se tornar zona livre de febre aftosa, e que a partir de 2024 devemos conquistar o status de zona livre de aftosa sem vacinação,” disse Amílcar Campos, presidente do Sindicato Rural de Castanhal.
De acordo com a gerente de Defesa Animal da Adepará, Graziela Oliveira, o Pará já cumpriu quase a totalidade das ações para retirada da vacina, prevista no Plano Estratégico do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). “A Adepará encaminhou o pedido de suspensão da vacinação de febre aftosa para o ano de 2024 ao Mapa, e estamos nos esforçando para alcançar a completude das ações, evoluindo de maneira satisfatória. O Pará não registra um caso de febre aftosa há quase 20 anos, e temos conseguido manter os índices vacinais acima de 98%,” ressaltou a fiscal.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve ficar atento ao prazo da comprovação, que termina em 23 de junho. “Após a compra da vacina em um estabelecimento cadastrado na Adepará, o produtor deve apresentar a nota fiscal da vacina e a relação do rebanho vacinado para comprovação,” explicou Oliveira.
A Gerência Regional da Adepará em Castanhal atua em 19 municípios do nordeste. “Nós estamos orientando o produtor para continuar vacinando e comprovando, para que o Pará siga sendo área livre de febre aftosa. E reforçando que o produtor também realize a imunização do rebanho para outras doenças, como a raiva,” disse Jarlyane Sampaio, gerente regional.
(Por Rosa Cardoso – Adepará)