O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil iniciaram, nesta segunda-feira (16), a 3ª fase da Operação Fênix, de combate a incêndios florestais em território paraense. A Operação Fênix está programada inicialmente para quatro fases, se estendendo até outubro.
De acordo com dados divulgados, de agosto de 2019 a março de 2021, o Pará registrou um aumento de 37% dos focos de calor e desmatamento. Após a solenidade, que marcou o início da 3ª fase foi operação, as equipes foram encaminhadas aos municípios inseridos nas quatro fases.
Os municípios que integram a operação são Paragominas, Parauapebas, Pacajá, Novo Progresso e São Félix do Xingu. As ações são realizadas em conjunto com o Exército Brasileiro, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Iderflor-Bio), com base nas informações do Núcleo de Hidrometeorologia da Semas e do Grupo de Trabalho de Combate ao Desmatamento no Estado do Pará.
Segundo o comando da operação, as equipes vão monitorar e mapear os municípios que apresentam os maiores registros de queimadas. De acordo com comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel BM Hayman Souza, a expectativa é que a 3ª fase consiga reduzir em até 45% o índice de incêndios florestais.
“O planejamento detectou que, no ano passado, iniciamos a operação tardiamente. Por isso, este ano, vamos iniciar já no mês de agosto, para que possamos ter melhores resultados. Nós temos parcerias com o Exército Brasileiro, a Semas e o Ideflor-Bio. Essa parceria é fundamental para que possamos ter resultados contundentes nessa operação”, detalhou o comandante.
O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, destacou que o objetivo da Operação Fênix é estar presente nos locais em que historicamente já ocorrem incêndios, para prevenir, e, caso ocorram, não permitir que as chamas se alastrem e, ainda, responsabilizar os culpados, seja administrativa ou criminalmente.
A presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengston, enfatiza que o órgão vai atuar em ações estratégicas, para ações rápidas de combate aos incêndios. “Temos uma ação efetiva, estratégica e pontual para que possamos, de forma veemente e com respostas rápidas, controlar as situações de incêndios. Sabemos que os desafios são muitos, mas, com certeza, dentro desse processo, vamos alcançar os objetivos e metas estabelecidos”, espera Karla Bengston.
Tina DeBord – com informações do CBM