Com taxa de avanço econômico de 3,1%, o Pará é uma das três Unidades da Federação do Brasil que mais cresceram ao longo de 2018. As informações, reproduzidas pelo portal G1, foram divulgadas pelo Banco Itaú, que traz Espírito Santo (4,8%) e Rio Grande do Sul (3,5%) na liderança. A Região Norte foi a que mais ampliou ganhos na economia, com taxa de 2,7%, seguida pela Região Sul, com 2,5%. A Região Centro-Oeste aparece estagnada, com 0,1%.
De acordo com o Banco Itaú, grandes projetos de mineração, como S11D, são responsáveis por fazer do Norte brasileiro a nova “meca” do progresso comercial. A repercussão no Pará é inegável. Atualmente, o empreendimento da mineradora multinacional Vale localizado em Canaã dos Carajás está entre os dez maiores exportadores do país — e a própria Vale é a maior exportadora nacional, de acordo com o Ministério da Economia.
Além do Pará, os estados de Rondônia (2,9%), Tocantins (2,8%) e Amazonas (2,7%), na Região Norte, apresentaram bons indicadores de crescimento. Na Região Nordeste, o vizinho Maranhão foi quem mais se destacou, com crescimento econômico de 2,8%. Já Goiás e Mato Grosso do Sul, com taxas de retração de 2,6% e 1,1%, respectivamente, foram os únicos estados brasileiros com desempenho negativo no ano passado.
1 comentário em “Pará é 3º que mais cresce no país, aponta levantamento do Banco Itaú”
ZE DUDU, Pará poderia ser chamada de uma aberração da natureza em termos de riqueza mineral. Em termos de crescimento do PIB poderia estar experimentando resultados ainda melhores. Não tenha dúvida quanto a isso.
Ocorre que da forma que os recursos minerais são explorados, o potencial de retorno para a sociedade e geração de riqueza não é otimizado. A política de VERTICALIZAÇÃO MINERAL, que deveria ser prioritária tem tido fim praticamente em promessas de campanha e se conjuga no futuro.
Agravando esta situação, mais uma vez o risco de postergação de algum posicionamento sobre o Projeto ALPA pela VALE se avizinha, tendo como justificativa neste momento o afastamento da Alta Direção da Mineradora e os problemas ocorridos em Mina Gerais, mas tal narrativa não se sustenta. Fazendo uma análise do momento, a valorização real do minério de ferro promove ganhos de receita que cobrem com folga todos os custos decorridos do acidente por maior que possam ser e perdas de produção em Minas Gerais. Olhando também no médio e longo prazo, o mercado financeiro já orienta investidores a comprarem ações da VALE com um preço alvo bastante superior ao que estava sendo praticado antes do acidente. Ou seja, do ponto de vista financeiro, a situação da VALE continua muito sólida graças à segurança que o Pará a ela confere. Avaliando de outra forma, caso houvesse alguma definição agora sobre a Siderúrgica ALPA, a mesma só demandaria maiores aportes financeiros apenas nos próximos anos e entendo que com foco, suporte técnico correto, responsabilidade e um mínimo de competência a empresa já terá encontrado neste momento formas de produzir, crescer e gerar resultados num patamar diferente de segurança e transparência. Fato é: o projeto ALPA vem se arrastando há cerca de uma década e neste período apesar de incentivos fiscais bilionário recebidos no Pará e todo crescimento da MINERADORA ter como base a segurança do negócio em terras Paraenses, a VALE participou expressivamente da implantação da Siderúrgica PECEM no Ceará, sendo que aquele estado não produz minério.