Ninguém segura a capital do Pará atualmente, quando o assunto é geração de empregos com carteira assinada. Preparando-se diuturnamente para receber líderes mundiais ano que vem por ocasião da COP 30, Belém encerrou setembro como um dos 20 municípios que mais geram empregos com carteira assinada no Brasil. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu, que se debruçou nesta quinta-feira (31) sobre os microdados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) liberados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Na 17ª colocação, a metrópole gerou 2.005 postos de trabalho celetistas como saldo líquido entre contratações e demissões. No acumulado deste ano, de janeiro a setembro, Belém ostenta uma colocação ainda melhor, 14ª, com saldo de 13.954 empregos formais criados, majoritariamente nos setores da construção civil e de serviços.
Para se ter ideia da quantidade de vagas criadas na capital em nove meses, basta comparar com a população inteira de municípios do Pará: 20 têm menos habitantes que a quantidade de pessoas que conseguiram empregar-se em Belém. Como exemplos temos os municípios de Palestina do Pará, com 7.086 habitantes; Brejo Grande do Araguaia, com 6.985; Abel Figueiredo, com 6.302; Sapucaia, com 6.160; e Bannach, com 4.252 habitantes.
Barcarena e Marabá
Quem também brilhou na geração de empregos em setembro foi Barcarena, com saldo de 842 postos e ocupando a 53ª posição. O município mínero-industrial, famoso pela produção de alumínio, há meses não ocupava uma posição tão expressiva no Caged. Barcarena gerou mais empregos, por exemplo, que Vitória (807), capital do Espírito Santo.
A poderosa Marabá, na 72ª colocação nacional, vem atrás com saldo de 625, impulsionada por obras de construção civil por todo lado, especialmente para erguer novas pontes sobre o Rio Tocantins (a chamada “ponte da Vale”, rodoferroviária) e sobre o Rio Itacaiúnas (a “ponte da prefeitura”, mais uma alternativa viária para interligar a Nova Marabá ao complexo Cidade Nova).
Parauapebas, com saldo de 505 empregos com carteira assinada, na 97ª colocação, e Ananindeua, com saldo de 503, na 98ª, apareceram literalmente abraçadas no Caged de setembro, embaladas pelo setor de serviços. Vale destacar ainda a performance de Castanhal, 101º município que mais gerou empregos no mês passado, com saldo de 496 oportunidades.
OS 15 MUNICÍPIOS QUE MAIS CRIARAM EMPREGOS COM CARTEIRA ASSINADA | SETEMBRO
Belém — 2.005
Barcarena — 842
Marabá — 625
Parauapebas — 505
Ananindeua — 503
Castanhal — 496
Tomé-Açu — 437
Santarém — 290
Tailândia — 239
Paragominas — 208
Igarapé-Miri — 200
São Miguel do Guamá — 178
Canaã dos Carajás — 176
Altamira — 167
Benevides — 150
Balanço do estado
Dos 144 municípios paraenses, 95 fecharam setembro com saldo positivo de geração de postos de trabalho. Pela primeira vez, dez localidades do estado encerraram com saldo zerado, com destaque para Pacajá, que gerou tantos empregos quanto demitiu. O caso de Pacajá é curioso porque em 2020 e 2021 o município esteve entre os líderes nacionais de empregos com carteira assinada (relembre aqui e aqui).
Por outro lado, 39 municípios mais demitiram que contrataram em setembro, e os destaques negativos foram Tucumã, com 179 demitidos a mais que contratados, pior saldo do estado; Moju, com 105 demitidos a mais; Almeirim, com 58 demitidos a mais; Anapu, com 27 demitidos a mais; Cametá e Cumaru do Norte, com 24 demitidos a mais cada um.
No contexto geral, o Pará criou 8.569 postos de trabalho com carteira assinada em setembro, respondendo por 55% dos postos celetistas abertos na Região Norte. O potencial do estado para gerar empregos formais é elevado, mas a movimentação de trabalhadores nos cadastros oficiais é, ainda assim, baixa, posicionando-se atrás de estados menos populosos como Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.
A falta de investimentos permanentes em áreas sensíveis (educação, saúde, saneamento básico, segurança, infraestrutura e a própria geração de emprego e renda) por parte dos gestores locais afugentam investidores, inibem negócios e instalação de empreendimentos e fazem o estado andar a passos lentos no mercado de trabalho, caracterizado pela elevada informalidade.
10 comentários em “Pará emplaca 5 municípios entre 100 que mais geram empregos no Brasil”
Só narrativas.jesssusss
Vai mentir assim na casa do carai
Nunca um dos piores cenários do mundo e o para falta investimento falta trabalhador qualificado somente cabide de emprego nas prefeituras nas câmaras e no governo federal e estadual o resto e balela as empresas sérias estão decaindo com essas políticas públicas deficientes que só oprime o empresário que gera emprego e renda não conseguimos contratar bons trabalhadores no para só gente que pensa no primeiro mês já falam em direitos mas nunca no dever e uma vergonha para não só no nosso para mas no Brasil inteiro enquanto o trabalhador não tiver atribuições e deveres com o seo emprego e só direito adquirido vai virar um caus de ineficiência só nos resta substituírem por máquinas mas mesmo assim os que manuseio essas máquinas 70%não tem compromisso também por falta de lei que garante seu emprego de qualidade mas também oriente sua obrigação de funcionário que produz para vAler o que recebe não puxar a empresa para trás principalmente as pequenas empresas que se inicia são as mais prejudicada no mercado a procura de profissionais lamentável o que atravessa nosso país hoje
Que matéria mais descarada! Isso é uma grande inverdade!
Todo o nosso respeito ao povo do Pará que merece muitos empregos. Parabéns povo paraense vcs são muito dignos de ter muito mais empregos.
Oxi! Porque que Canaã dos Carajás Pará nem apareceu nessa pesquisa já ela pra mim é a que gera mais emprega no Brasil
É enorme a satisfação em saber, por este canal, que o Pará e sua gente, se destacam no cenário nacional, seja na economia, gastronomia, música, cultura, turismo. Parabéns Paroaras, bons da cacimba.
Revista mentirosa, matéria vendida. O Pará não valoriza o empregado,nao paga o teto salarial das categorias, ofereceram sub-emprego que disputam a tapa porque não existe oportunidades, quando tem concurso público colocam uma ou duas vagas porque ficou muito cômodo e lucrativo encher os bolsos de inscritos e abrir processo seletivo pra porém os “queridinhos”que ficam puxando o saco dos políticos e traindo um ao outro colega e assim se manterem empregados… é deplorável a situação que o Pará vive esses últimos anos de muita miséria, desigualdade social e muito trabalho informal
Texto excelente, parabéns!!
Isso não é verdade. O Pará não valoriza o empregado,nao paga o teto salarial das categorias, ofereceram sub-emprego que disputam a tapa porque não existe oportunidades, quando tem concurso público colocam uma ou duas vagas porque ficou muito cômodo e lucrativo encher os bolsos de inscritos e abrir processo seletivo pra porém os “queridinhos”que ficam puxando o saco dos políticos e traindo um ao outro colega e assim se manterem empregados… é deplorável a situação que o Pará vive esses últimos anos de muita miséria, desigualdade social e muito trabalho informal