Quase 3 milhões de novos indivíduos nascem anualmente no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que 141 mil desses nascimentos ocorrem no Pará. Para gestar tantos milhares, as mães passam sufoco por até nove meses, carregando no ventre a descendência da humanidade.
O Blog do Zé Dudu foi buscar nos últimos três censos demográficos do IBGE, realizados em 1991, 2000 e 2010, a tendência de novas mães no cenário atual, uma vez que as estimativas populacionais anuais do instituto não fazem recorte por fecundidade. Nos dois recenseamentos mais recentes, o estado ganhou cerca de 450 mil novas mães, sendo que os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás experimentaram explosão no número de novas mães.
De 2000 para 2010, o número de mães em Parauapebas dobrou. Há 19 anos, Parauapebas (16,3 mil mães) tinha menos genitoras que Paragominas (16,6 mil) e metade das mães de Castanhal (32,6 mil). Nesse período, o número de matriarcas cresceu tanto (56,9 mil em 2019) que alçou Parauapebas à quinta posição no Pará, só superado por Belém (432,9 mil mães), Ananindeua (156,6 mil), Santarém (83,5 mil) e Marabá (74,8 mil). As mães de Parauapebas assistem ao nascimento de 4.230 novos filhos por ano, 97 a mais que Marabá, por exemplo.
Já Canaã dos Carajás foi o município brasileiro que mais aumentou o número de mães no período intercensitário, saltando de 2,3 mil mães para 6,4 mil, praticamente o triplo. Esse aumento exponencial de genitoras decorre do processo de migração acelerado, iniciado no município em 2004 na esteira da instalação de projeto de mineração de cobre. E não parou de crescer. Hoje, nove anos após o último censo, já são 10,6 mil mães em Canaã responsáveis por gerar anualmente 1.153 bebês.
Nesta data tão especial, em que se comemora o Dia das Mães, confira as estatísticas do Blog do Zé Dudu sobre o exército formado por elas nos municípios paraenses!
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