Parauapebas completa neste 10 de maio seu 28º aniversário de emancipação política com pouco a ser comemorado. Nesses 28 anos, não conseguimos eleger um (a) gestor (a) que tirasse o município da condição análoga à escravidão que a mineração nos impõe.
Escravo, mostra o dicionário, é “que ou quem está submetido à vontade de outrem, a alguma espécie de poder ou a uma força incontrolável”. Parauapebas está submetido à vontade da mineradora Vale desde seu nascedouro. É ela quem dita financeiramente o que vai acontecer com o município. Se ela vai bem, o município vai bem. Se ela vai mal o município vai mal.
Infelizmente a Vale, por conta dos baixos preços do nosso principal comódite, o minério de ferro, passa por uma de suas maiores crises, mesmo batendo recordes de produção ano após ano. Por causa dessa queda nos preços do minério de ferro alguns investimentos previstos para Parauapebas foram adiados, e os que estavam em andamento foram abortados, o que levou o município a bater recordes de demissões nos últimos anos.
Até quando seremos submissos à mineração como matriz econômica?
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2 comentários em “Parauapebas, 28 anos”
Lembro me de uma promessa do VANDER NEPONUCENO (EX SEC DO VALMIR) SOBRE IMPLANTAR EM PARAUAPEBAS UMA USINA DE ALCOOL A PARTIR DA MANDIOCA, ao estilo de uma se me parece existente em palmas to,acredito seria uma boa pois o alcool de mandioca poderia tornar o custo dos combustiveis na nossa cidade mais baixo, todos rodariam a alcool, isto alavancaria a economia pois beneficiaria muitos.MAS FOI SO BALELA!!! OUTRA SOLUÇÃO SERIA TRAZER UM FRIGORIFICO DE RENOME E EXPORTAR NOSSA PRODUÇÃO DE CARNES PARA EXTERIOR, PRONTO LIVRARIAMOS DA DEPENDENCIA DE MINERIOS!
Escravidão é a mal gestão