Moradores do bairro Vila Rica, em Parauapebas, sudeste do Pará, entraram em contato com o Blog do Zé Dudu, na manhã deste domingo (4), para denunciar a situação de uma égua que está agonizando em plena via pública. Eles se deparam com o animal deitado no meio da Rua Dinamarca e, a princípio, a suspeita era que a égua tivesse sido vítima de acidente de trânsito, mas a comunidade acredita que o animal pode ter ficado doente e caiu ali mesmo, na via pública.
A situação causou indignação aos moradores, por não saberem a quem procurar para que o animal receba ajuda e seja retirado do local. Eles resolveram denunciar o descaso quanto à prestação de socorro neste tipo de situação.
Instituições ligadas à causa animal no município informaram que, nesse tipo de situação, é preciso o acompanhamento de um médico veterinário para que o resgate aconteça de maneira segura. Mas, por se tratar de um domingo, a retirada do animal da via se torna ainda mais complicada, pela dificuldade de conseguir um profissional para o socorro, outra situação que implica é o local para colocar a égua.
Animais soltos em via pública do município são um problema antigo, situação que gera transtornos para a população, principalmente àqueles que trafegam nas ruas da cidade. O que também representa riscos para o animal, pois, além de provocar acidentes, eles também se tornam vítimas de maus tratos e abandono, já que é de inteira responsabilidade do proprietário manter o animal em local seguro.
Parauapebas ainda não conta com local para comportar animais vítimas de maus tratos ou em condições de abandono. Em março deste ano, a prefeitura deu o pontapé inicial para a construção da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ). Emitiu a Ordem de Serviço que marca o início das obras, o que irá garantir a promoção e proteção à saúde humana, levando em consideração o bem-estar animal, tirando das ruas os que estão em situação de vulnerabilidade ou transmitindo doenças.
Até o fechamento da reportagem, a informação repassada pelos populares é que tentaram acionar o Corpo de Bombeiros, mas não obtivemos retorno sobre o caso.