Cidade com grande população de animais nas ruas, Parauapebas finalmente avança na construção de um centro para fazer o controle de zoonoses. O Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas (CMSP) aprovou, na última quinta-feira (3), o projeto construtivo da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ).
O projeto da unidade, tipo II, foi solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e desenvolvido pela Secretaria Municipal de Obras (Semob). A UVZ tem como objetivo principal a prevenção, o monitoramento e o controle de zoonoses – doenças transmitidas entre animais e pessoas e que podem ser causadas por bactérias, parasitas, fungos e vírus.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a unidade será vinculada à Diretoria de Vigilância em Saúde, integrando a Coordenação de Vigilância Ambiental. A construção do centro é uma cobrança antiga da população e um dos projetos de governo da atual gestão.
Segundo o secretário de saúde, Gilberto Laranjeiras, esse é um passo importante para o controle de zoonoses no município, sem esquecer o bem-estar animal. Ele também parabenizou as equipes responsáveis pelo projeto.
“Em nome do secretário de obras, Wanterlor Bandeira, agradeço toda equipe técnica da Semob pela parceria no desenvolvimento deste projeto. Parabenizo também toda equipe técnica da Semsa que está à frente deste projeto que irá contemplar de forma significativa a cidade de Parauapebas. Agradeço ao prefeito Darci Lermen por nos apoiar e nos atender em cada demanda de melhorias para a nossa cidade”, enfatizou Laranjeiras.
Segundo o secretário, o projeto da UVZ foi elaborado pela equipe técnica da Semob, a partir das melhores características construtivas, respeitando em sua essência a segurança dos seres humanos, animais e do meio ambiente, assim como obedecendo às normas da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros do Estado do Pará e à acessibilidade.
Atribuições da UVZ: Responsabilidade do controle das zoonoses (agravos e doenças transmitidas por animais aos seres humanos), destacando os mais conhecidos como raiva, leptospirose, leishmaniose; trabalhar com o controle populacional de animais domésticos (cães, gatos); captura e controle de animais sinantrópicos (morcegos, ratos, mosquitos, abelhas, pombos entre outros); e recolher animais soltos nas ruas, funcionando como um centro de triagem, tratamento, esterilização, doação e abrigo para animais abandonados.
Parauapebas apresenta índices preocupantes de leishmaniose canina e já houve registro em pessoas. Segundo as entidades que cuidam dos animais abandonados, boa parte dos cães recolhidos das ruas é diagnosticado com doença.
(Tina Santos- com informações da Ascom PMP)