Com as intensas chuvas que vem caindo nos últimos dias a Defesa Civil de Parauapebas, sudeste do Pará, alerta a população quanto aos cuidados que devem ser tomados durante o período chuvoso, que deve perdurar até o mês de março de 2023. Nesta época, é importante que as pessoas redobrem os cuidados de autoproteção a fim de evitar acidentes e tragédias de grandes proporções.
A equipe da Defesa Civil, por meio da Gerência de Monitoramento e Vistoria Técnica, tem realizado o monitoramento das áreas de risco do município, além de acompanhar a previsão do tempo com verificação dos índices pluviométricos, monitorando de perto a cota do Rio Parauapebas e a dinâmica de seus afluentes.
De acordo com o órgão, neste mês de dezembro a elevação do Rio Parauapebas chegou a 6,02 metros, e pode chegar aos 7 metros. Para reforçar o atendimento aos munícipes, a Defesa Civil Municipal tem atuado de forma incisiva e traçado diversas estratégias para evitar acidentes. Para isso, o município traçou um plano de contingência que estabelece protocolos para ação de prevenção e respostas a desastres.
“A nossa equipe vai a campo, trabalhamos com o preventivo e logo com o atendimento ao público. Estamos de prontidão 24 horas, existem períodos que não dá para realizar a vistoria, que é à noite, mas realizamos a visita de campo para realizar uma avaliação e analisar o local para garantir mais segurança à população das áreas de risco”, frisou Jailson Sousa, coordenador Defesa Civil de Parauapebas.
O trabalho da Defesa Civil também acontece com o monitoramento em setores de risco do município, com vistorias em locais com riscos de deslizamentos, alagamentos, inundações e enxurradas. Em áreas de deslizamentos, o órgão realizou a verificação da estabilidade de estruturas, do solo, das erosões e construções irregulares em morros ou em taludes. Já em canais são verificados o nível de limpeza e obstrução.
Ainda segundo o coordenador da Defesa Civil, é de extrema importância que toda a população fique atenta para os cuidados necessários nesta época do ano: “As demandas quando chegam pra gente, já fazemos a filtragem delas, para saber se é apenas uma demanda da questão do nosso monitoramento ou se já tem gente envolvida que já envolve a nossa equipe social”.
“Geralmente essas famílias já estão dentro do nosso banco de dados. Se verificado risco grave iminente e a necessidade de retirar no momento, aí a gente já faz o encaminhamento para a casa de parente, amigo, vizinho. Em último caso, elas são direcionadas para um abrigo emergencial em até 72 horas, e repassadas para a Secretaria de Assistência Social, para dar um atendimento maior junto com a Secretaria de Habitação”, detalhou o coordenador.
A Defesa Civil reforça que entra em estado de atenção para inundações, alagamentos e enxurradas quando a cota do rio chega a 8,86 metros; em alerta, ao atingir 10 metros; e alerta máximo ao ultrapassar os 10 metros.
(Da Redação. Fotos: Irisvelton Silva e Rafael Sousa/Semsi)