Agora é oficial: Parauapebas é, novamente, o lugar do país que mais cria postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado deste ano, de janeiro a julho, a capital do minério gerou, em saldo líquido, 4.098 oportunidades formais — mais de 600 em relação ao segundo colocado nacional, o município gaúcho de Venâncio Aires. As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu, que fez um ranking com os dados ajustados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Parauapebas fechou julho com 931 novos trabalhadores incrementados ao seu estoque, encerrando o mês como o 11º que mais empregou entre os 5.570 municípios brasileiros. Juntando o saldo de julho com o dos seis meses anteriores, o maior produtor de minério de ferro do país consolidou em apenas sete meses um volume de empregos que supera com folga o número total de habitantes de centenas de cidades do país. No Brasil, 908 municípios têm população menor que o número de trabalhadores contratados com carteira assinada este ano por Parauapebas.
Só para ilustrar, os 4.098 novos pais de famílias que se arranjaram no mercado de trabalho local são suficientes para montar, juntos, uma cidade maior que a de Bannach, localizada no sul do Pará e cuja população municipal é, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 3.286 moradores.
Nos sete meses do ano, Parauapebas contratou um volume impressionante de trabalhadores. Foram 17.073, praticamente uma população inteira do tamanho de Curionópolis. As demissões somaram 12.975. O grande destaque do período é a construção civil, que adicionou 2.165 empregos líquidos ao saldo total do município. As obras de infraestrutura encabeçadas pela administração municipal abriram 4.506 postos de janeiro a julho, fecharam 2.938 e encerraram o período com saldo de 1.568 oportunidades, adicionando R$ 24,505 milhões em massa salarial na praça.
Além de ser número 1 na geração de empregos do país, ninguém, no momento, consegue acompanhar Parauapebas no quesito obras de infraestrutura. É a volta dos tempos gloriosos ao município para encerrar a década assim como começou: em grande estilo e na dianteira do país, mesmo em tempos difíceis.