No mês de aniversário da Capital do Minério, o presente foi muita vaga de trabalho com carteira assinada. É o que acaba de divulgar o Ministério da Economia nesta quinta-feira (1º), por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Parauapebas criou 1.794 empregos formais líquidos e já é o 20º município que mais gera oportunidades no Brasil.
As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu, que deu um “zoom” nos números oficiais, que mostram também a presença de três outros paraenses no grupo dos 100 maiores geradores de emprego do país. O Pará como um todo criou 8.685 novos postos líquidos, o melhor desempenho da Região Norte. Hoje, de cada cinco oportunidades com registro em carteira no estado, uma é em Parauapebas.
O Blog apurou que a Capital do Minério acumulou 4.807 empregos líquidos entre janeiro e maio deste ano e, em 12 meses corridos, totaliza 12.132 postos formais. É como se Parauapebas tivesse empregado uma quantidade de trabalhadores com carteira assinada suficiente para erguer uma cidade do tamanho de Curionópolis. E os números de junho, a serem divulgados no final de julho, devem seguir crescentes, a julgar pelo movimento durante o mês inteiro à porta do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
Canaã, Pacajá e Marabá
Quem também gerou excelente saldo líquido de postos de trabalho em maio, a ponto de aparecer entre os 100 principais empregadores do país, foram Canaã dos Carajás, Pacajá e Marabá. Canaã, aliás, criou 1.016 oportunidades formais, a maior para um mês nos últimos dois anos, e aparece em 40º lugar nacional. Com isso, computa 2.474 vagas líquidas nos primeiros cinco meses de 2021 e, em 12 meses corridos, 5.298 ― mais trabalhadores que a população urbana inteira das cidades de Sapucaia, Pau D’Arco e Bannach.
Pacajá empregou 642 (78º) e Marabá abriu oportunidades para 628 (81º) no ranking. No acumulado deste ano, o município da Transamazônica ostenta 2.557 novos empregos gerados, enquanto a capital regional do sudeste do Pará acumula 1.372.
Dos 144 municípios paraenses, 41 encerraram maio com saldo negativo, e Capanema, com 117 mais demissões que contratações, apresentou a pior situação. Treze outros municípios se viram com o saldo zerado: quando as contratações são na mesma quantidade que as demissões. Belém, capital do estado, fechou o mês com a adição de 376 postos de trabalho líquidos.