A Capital do Minério bateu a marca de mil postos de trabalho com carteira assinada criados no mês passado. Entre contratações e demissões, o saldo líquido foi de 1.047, o segundo melhor desempenho no Pará e o 47º do Brasil. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu, que analisou dados do Cadastrado Geral de Empregados e Desempregados (Caged) liberados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho.
A razão pela qual Parauapebas conseguiu excelentes números em setembro foi a construção civil. A cidade somou 775 oportunidades líquidas nesse setor, consagrando-se simplesmente como o maior polo empregador de engenheiros civis, pedreiros e carpinteiros de toda a Região Norte, superando até mesmo as metrópoles Belém e Manaus.
Também se posicionou como o segundo melhor lugar para encontrar emprego na construção de todo o Norte-Nordeste, atrás apenas de Fortaleza, que criou 808 vagas, e bem à frente das igualmente metrópoles Salvador, Recife e São Luís. Superou, ainda, outra metrópole conhecida por gerar muito emprego e estar sempre em construção, Goiânia.
Panorama geral
No Pará, que abriu 7.865 postos celetistas em setembro, Parauapebas só ficou atrás de Belém no panorama geral, considerando-se todos os setores da economia. A capital criou 1.414 vagas e ficou na 32ª colocação nacional. Marabá, terceiro maior polo empregador do Pará, apresentou números tímidos em setembro, com a abertura de apenas 14 postos de trabalho formais.
Além de Belém e Parauapebas, os destaques foram Ananindeua (512), Barcarena (438), Canaã dos Carajás (383), Castanhal (371), Itaituba (287), Santarém (269) e Conceição do Araguaia (233). Ao todo, 104 cidades paraenses mais contrataram que demitiram, ao passo que meia dúzia teve o saldo zerado, com total de contratados e demitidos idêntico.
No outro extremo, 34 cidades registraram superávit de demissões, sendo a lista encabeçada por Tomé-Açu, a “Capital da Pimenta do Reino”, que viu uma onda de 327 demitidos a mais que contratados no mês passado. Ipixuna do Pará, grande produtor nacional de bauxita, vem na sequência, com 152 trabalhadores desligados. Tailândia e Almeirim (-99 cada) e Santo Antônio do Tauá (-39) também apresentaram dados graúdos de demissões.
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