Apesar de anunciado para inaugurar ontem em Parauapebas o Instituto Médico Legal (IML), o motivo do atraso seria a falta de condições para entrar em operação o que impediu que a solenidade acontecesse. Ainda ontem pela manhã faltava até energia elétrica no prédio, instalação de climatizadores de ar, entre outros. Um dos principais equipamentos ainda não foi sequer adquirido, “a Câmara fria”, que serve para preservar os corpos até que a família ou amigos reconheçam e procedam com o sepultamento.
Segundo Guidoval Girard diretor do núcleo, na próxima semana o IML vai funcionar para exames de lesões corporais, conjunção carnal e necropsias, mas não quis afirmar o dia em que haverá a inauguração. (Blog do Laércio de Castro).
Nota do Blogger:
Estive lá dando uma olhada nas instalações. Tem razão os comentaristas que com muita propriedade disseram da importância daquela obra. Sou divulgador daquele ditado que diz: “pau que nasce torto, morre torto. Seria importantíssimo que os trabalhos daquela repartição começassem de maneira saudável e eficiente. A vinda do IML ( que me desculpe o Bruno) é um longo sonho dos moradores parauapebenses. Não só, mas principalmente, pelo fato de termos que transferir nossos cadáveres para serem examinados em Marabá, causando um tremendo desconforto aos familiares.
Algumas coisas precisam ser colocadas: não sei quem é o “gênio” da administração parauapebense que toma certas decisões ( leia-se a reforma da praça Mahatma Gandhi, entre outras), mas, o local escolhido para ser instalado o IML é no mínimo inconveniente. O prédio dá de frente com uma escola infantil, alunos de 4,5, 6 anos terão que conviver com a entrada e saída de cadáveres. Não há uma instalação sanitária adequada para os procedimentos que ali serão realizados. O local é de difícil acesso em virtude da escola, que já congestiona o trânsito naquele local nos horários de entrada e saída das crianças. Enfim, são tantas as razões negativas que proponho que as autoridades responsáveis pelo projeto revejam a data da inauguração e busquem local mais apropriado, com instalações e equipamentos adequados, mesmo que isso leve mais algum tempo. Já estamos há anos solicitando essa repartição, não nos custa nada esperar mais uns meses, sabendo que esse atraso se deu em razão de melhoria na qualidade dos serviços.
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4 comentários em “Parauapebas: IML ainda não entrou em funcionamento”
Bom Já trabalhei no CPC em belém, (IML) sei como funciona e percebo que realmente eles esqueceram outras unidades, pois o CPC Belém tem condições, VTR’s novas e por ai se vai.
Quero compartilhar com todos os leitores deste importante veículo de comunicação de nossa cidade, a minha indignação com o local escolhido pela ilustre administração municipal para instalação do IML em nossa cidade.
Vale salientar que o local não oferece o mínimo de condições sanitárias, estruturais e de localização para o funcionamento.
O local escolhido (Rua C) bem no centro da cidade é cercado por escritórios, hotel, supermercado, lojas e o que é mais revoltante um colégio de ensino fundamental e várias residencias (inclusive a minha).
O colégio possui cerca de quatrocentos alunos que serão obrigados a conviver com o intenso movimento de veículos que, sem dúvida, estarão entrando e saindo com corpos que na sua maioria estarão em péssimas condições.
Eu, possuo duas crianças 12(doze) e 6(seis) anos que deveriam merecer o mínimo de respeito por parte da dos representantes do governo municipal e não serem obrigadas a conviver diariamente com situações desagradáveis e traumatizantes.
Convido o Ministério Publico a visitar o local para que possa constatar a precariedade do local, convido os pais dos alunos e direção da escola para que juntos possamos tomar providências no sentido de coibir o inicio dos trabalhos no local, convido os senhores vereadores para intervirem junto a administração municipal em nome da população, a fim de se evitar maiores problemas.
Abraço a todos,
Osvaldo Filho (INFORMARE CONTABILIDADE)
Caro Zé Dudu,
como já disse antes, nehum serviço público deve funcionar de forma precarizada. As autoridades devem levar em conta o respeito que se deve ter pela comunidade que irá utilizar aquele determinado serviço.
Como funcionam os serviços do “IML”:
1. Os carros de remoção cadavérica vão até o local onde se deu o evento morte por causas violentas e fazem a remoção do corpo com o acondicionamento em espécies de bandeijas impermeáveis;
2. Esses corpos, dependendo da gravidade e violência da morte, podem estar em estado impactante de mutilação (sem pernas, braços, cabeça, esmagamento de tórax, queimados, baleados, esfaqueados etc);
3. Os carros retornam para o “IML” e lá os corpos são retirados e encaminhados para a sala de necrópsia onde serão periciados pelos legistas oficiais.
Ocorre que, dependendo das instalações, o público pode muito bem ter acesso visual aos corpos e, no caso em particular, pela proximidade com uma escola, crianças de tenra idade podem ver os corpos.
Se houver qualquer possibilidade disso ocorrer, o fato é gravíssimo, eis que crianças não devem ter contado com esse tipo de realidade pelos mais variados motivos que vão dos psicológicos aos éticos e morais. Exorto o Ministério Público a fazer uma inspeção no local com o fito de se certificar da adequação ou não do local, levando em consideração o que coloco ao norte. Quanto aos pais dos alunos e a administração do colégio em questão, é bom que façam coro a esta reivindicação para que, em breve, não se tenham maiores problemas.
Abraços,
Bruno Monteiro.
Zé,
Com certeza essa é uma boa notícia para o município. Entretanto, preocupei-me com a localização. Em frente a uma escola? Onde seria, por gentileza?