Atendendo a convite da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas – AICOP – o juiz eleitoral da 075ª ZE ( Parauapebas e Canaã dos Carajás ), Líbio Moura, concedeu entrevista coletiva aos órgãos de imprensa do município na manhã desta terça-feira (21). Durante a entrevista, que contou com a presença da juíza eleitoral da 58ª ZE ( Curionópolis ), juíza Eleine Salgado, Líbio Moura informou dos procedimentos eleitorais e tirou dúvidas dos comunicadores sobre  o que pode o que não pode ser veiculado em jornais, rádios, TVs e internet.

O magistrado informou que a 075ª Zona Eleitoral conta com 12 funcionários para atendimento ao público, todavia,  no tocante a fiscalização de campo, ele conta também com o apoio das Polícias Civil e Militar que muito têm ajudado no combate às irregularidades prevista pela legislação.

Líbio Moura ressaltou que é responsabilidade dos candidatos zelar pelo bom funcionamento da campanha e que, infelizmente, nem todos prezam por essa consciência. “As vezes temos que tirar funcionários da área da segurança pública, que deixam, naquele momento, de combater os crimes comuns, para coibirmos as infrações eleitorais praticadas pelos candidatos”, disse o juiz.

Em Parauapebas, informou o magistrado, já foram apreendidos cerca de 20 veículos de campanha que insistiam em desobedecer as regras eleitorais, tais como, passar próximo aos órgãos públicos com propaganda volante, conduzir indevidamente eleitores, etc.…

O juiz disponibilizou o telefone do cartório eleitoral ( 3346-12-07 ) para que a população possa fazer as denúncias dos supostos crimes eleitorais que venham a ocorrer nos municípios que compreendem a 075ª ZE. Além desses, o cidadão poderá também fazer suas denúncias através do Disque Denúncia Parauapebas ( 3346-22-50 ).

Segundo Líbio Moura, as principais infrações eleitorais ocorridas até o momento são: transporte ilegal de eleitores, compra de votos ( artigo 299 ) e desobediência às regras eleitorais quanto a fixação de propaganda político-partidária.

Perguntado sobre um possível abuso de poder por parte da justiça eleitoral no tocante as reuniões em residências por parte dos políticos, o juiz lembrou que, em período eleitoral, toda e qualquer manifestação político-partidária deve ser informada à justiça eleitoral. “ Até para que a população não venha ser prejudicada em virtude de tais reuniões, elas devem ser comunicadas pois, só assim evitaremos que duas ou mais reuniões sejam marcadas para a mesma rua, o que traria um desconforto para o cidadão que precisa chegar em sua residência e não poderá fazê-lo em virtude do acúmulo de veículos que certamente viria a acontecer caso a justiça eleitoral não tomasse essa atitude. A justiça não proíbe nada, apenas cumpre as regras”, finalizou o juiz.