Parauapebas perde para o Caeté dentro do Rosenão e não conquista o acesso à elite do Parazão

O Gigante de Aço teve a chance de sair na frente, mas desperdiçou um pênalti e acabou derrotado, por 1 a 0, dentro de casa

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Não foi dessa vez. O Parauapebas Futebol Clube teve tudo para sair vitorioso da partida contra o Caeté, mas acabou derrotado, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, 1°, no Estádio José Raimundo Roseno Araújo, o Rosenão. O duelo foi válido pelo jogo de volta das semifinais da Segundinha do Parazão, além de se garantir na final do estadual, o vencedor carimbava o passaporte para a elite do Campeonato Paraense de 2022, vaga conquistada pela equipe de Bragança.

O jogo: Não deu para o Parauapebas!

O Parauapebas começou a partida jogando para cima e buscando o ataque, enquanto que o Caeté segurou ao máximo o jogo e atuou por uma bola. As investidas do PFC pararam nas defesas do goleiro Arthur ou na zaga bem postada da equipe de Bragança. Nas poucas chegadas do time do Caeté, as tentativas eram paradas pela defesa do Gigante de Aço, que estava segura na primeira etapa.

Na etapa final de espetáculo, o PFC teve a chance de ouro de abrir o marcador. Após jogada pela direita, Aleff chutou e o goleiro Arthur defendeu e na sobra o atacante Tiago Recife foi derrubado dentro da área, e o árbitro Djonaltan Costa Araújo não titubeou  e marcou pênalti, aos 10 minutos. O próprio Tiago Recife cobrou e acertou no travessão e na volta, a defesa do Caeté conseguiu aliviar o perigo.

A frase clássica do futebol que diz: “quem não faz, leva”, surgiu aos 29 minutos do segundo tempo. Quando após em uma cobrança de escanteio, o zagueiro Martony cabeceou, a bola desviou na defesa do PFC e tirou o goleiro Deijair da jogada, gol do Caeté, 1 a 0, silenciando o Estádio Rosenão. O Gigante de Aço ainda tentou o empate para levar a disputa para os pênaltis, mas não conseguiu. Placar final: Parauapebas 0 x 1 Caeté.

“Hoje é um daqueles dias que o futebol nos deu mais uma lição para quem vive e trabalha. O Caeté veio para jogar por uma bola e usou de tudo, todas as suas armas parando o jogo e acabou sendo premiado no gol contra, aliás, nós fizemos dois gols contra. Perdemos a classificação em dois gols contra, e o principal ataque da competição, que foi o nosso, fez só um gol nesse time. A gente fica no meio do caminho e triste. Eu disse para os jogadores que eu só comparo esse dia, quando eu perdi meu filho, que foi uma dor inexplicável”, afirmou o Luís Carlos Cruz, técnico do Parauapebas.

Por Fábio Relvas / Fotos: Lenno Costa