Parauapebas poderá se tornar Porto Seco. Estudos serão iniciados pela UNIVATES (RS)

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Uma reunião que aconteceu no gabinete do prefeito de Parauapebas na última quarta-feira (8) discutiu a criação de um Porto Seco em Parauapebas. Marcos Turatti, da UNIVATES (RS), foi o encarregado de informar aos presentes as estratégias para a confecção de um estudo de viabilidade econômica para a implantação de um porto seco no município.

Compareceram, além do prefeito, os pecuaristas e representantes do Siproduz, Marcelo Ayres e Lázaro de Deus Vieira, W.G. Lucas, consultor de agrobusiness, o advogado Jader Pazinato, Leonardo Pinheiro, do Sicred, Ubirajara Brasil e Oto Moerschbaecher, da UNIVATES, Coutinho (SEMOB) e o vereador Odilon Rocha.

Porto Seco ou EADI – Estação Aduaneira Interior- é um terminal intermodal terrestre diretamente ligado por estrada, via férrea e/ou até aérea. Além de seu papel na carga de transbordo, portos secos podem também incluir instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores rodoviários ou ferroviários de carga e de serviços de desalfandegamento.

Com o uso dos portos secos, as mercadorias exportadas já chegam aos portos marítimos prontas para o embarque, enquanto que no caso das importações pode-se tirar as mercadorias dos portos marítimos mais cedo, onde a armazenagem custa substancialmente mais caro.Hoje no Brasil já existem 63 portos secos, sendo 35 unidades em 14 estados diferentes, 1 no Distrito Federal e 27 unidades apenas no estado do São Paulo.

A criação de um Porto Seco em Parauapebas é uma luta antiga da iniciativa privada que agora começa a sair do papel. O Centro Universitário UNIVATES, escolhida para elaborar o estudo de viabilidade, é uma instituição comunitária do Vale do Itajaí, no Rio Grande do Sul, com grande know-how em gestão de negócios e elaboração de estudos dessa natureza.

16 comentários em “Parauapebas poderá se tornar Porto Seco. Estudos serão iniciados pela UNIVATES (RS)

  1. Bernadete Oliveira Responder

    Muito engraçado o Cláudio, secretário de cultura, quer dizer que as pessoas não podem mais se manifestar contra alguma coisa não? O que mais se fez nessa cidade foi debates e muito pouco se fez. Sinto-me indignado com esta postura. E esse Porto Seco ta me cheirando a coisa que não vai dar em nada.

  2. Nome (obrigatório) Responder

    Caro amigo Ze Dudu, primeiramente, parabéns pela Copa do Brasil, huff, pensei que iam continuar vice. Sobre o assunto, está sendo estudada uma mini reforma no CPP para desafogar as cadeias, espero encontrar todos esses senhores da foto, em breve, usando tornozeleiras eletrônicas.

  3. Dácio Responder

    Houve licitação para a escolha da UNIVATES ou alegaram “notória especialização” para dispensa-la?

    É do RS? Não há outras com notória especialização por aqui ou em outros Estados?

    Qual o valor do contrato com a UNIVATES?

    De resto, os argumentos do sr. Cláudio parecem bem lógicos e contundentes.

  4. Bode Responder

    As eleições se aproximam, é verdade, o prefeito precisa de GERAR FATOS POSITIVOS… acho que é só isso! Pra falar a verdade, acho que quem não tem saco mais pra discutir e debater deve ser o prefeitinho Darci, que a essas alturas deve estar doido para o madato acabar e ir curtir umas ferias longe daki.

  5. Mister "M" Responder

    Voltei ao Pebinha!
    E de novo tem alguem qrendo tomar meu lugar de magico.
    So que agora faço a magica e mostro o truque.
    Este grupo ai ta qrendo fazer a magica do “PORTO SECO” eu acho que este povo entende mesmo é do SECO pq é que mais se ver falar nesta cidade por falta dágua.
    O prefeito custa para aparecer em algum lugar e agora qdo aparece é pra entrar em roubada.
    Parece até que ta se tornando especialista em entrar em fria pq fazer promessa ela ja sabe ha 8 anos.
    O Claudio é uma cara de bom senso! mesmo estando neste governo de promessa ele sabe que este negocio é FRIAAAAAAAAAAAAAAAAA! Nem eu me arriscaria tentar explicar esta magica.

  6. Bode Responder

    Tenho contatos com vários engenheiros que estão viabilizando a ALPA, e hoje analisando junto ao Dr. Marcelo, engenheiro que está nesta empreitada e que está hospedado em minha casa,lemos esta noticia no blog do ze dudu. E achamos a mesma coisa que o claudio feitosa observou. Só quero lembrar que o debate é muito bom e salutar, mas criticar também é, alertando que não podemos mai ser enganados. A eleição municipal se aproxima, e todo cuidado é pouco., Valeu!

  7. Bode Responder

    Quando chega eleição Sr. Cláudio Feitosa, o prefeito faz um rosario de promessas, e não cumpre boa parte delas, PORTO SECO pra mim já é , por causa da falta dágua, e Porto Seco pode ser mais uma ideia megalomaniaca dele pra enganar o povo, TOMARA QUE NÃO SEJA, mas se tratando do prefeito tudo é possivel, Por falar nisso, vc poderia falar em público o porque a pequena obra do CDC está demorando tanto, faz ano… e nada, sei que não é por sua causa, mas como sendo um homem da comunicação talvez o senhor possa explicar, pq explicação esse governo nunca dá. Só sei que se o CQC baixar por aki, ficará estarrecido do quanto as coisas não andam por estas terras de muros baixos. Por estas bandas, ou bandos, sei lá. Mas também estou disposto ao debate, como cidadão.

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Só lembrando que o porto seco não é promessa do prefeito e sim interesse de alguns comerciantes que contrtaram a Univates para viabilizar a ideia. A César o que é de César…

  8. claudio feitosa Responder

    Meu caro Zé,

    As pessoas ouvem os pássaros cantar, mas não sabem aonde.

    Há duas modalidades de transporte em Parauapebas: uma pelo trem – da Vale – a outra pela “bela” PA 275. Qual vantagem comparativa teremos em atrair exportadores para o nosso porto seco?

    Você mesmo acaba de dar a notícia sobre a participação de Parauapebas nas exportações e no saldo da balança comercial brasileira. Estamos em segundo lugar, atrás de Angra dos Reis, nas duas contas. A diferença entre ambas é um pouco maior de 130 milhões de dólares. Sabe quem faz esta importação? Lógico: a Vale. Ela vai usar o Porto Seco? Não, é claro! Ela tem seus próprios portos. Seus fornecedores talvez poderiam usá-los. Mas que garantias teremos disso? Nenhuma!

    Um porto seco – sem querer colocar “areia” no negócio alheio – só se viabiliza em um lugar que tenha vocação de logística. Esse não é o nosso caso. Também não é o nosso caso transformar a cidade em uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), como quer um deputado ou senador paraense, cujo nome não me vem à cabeça no momento (notícia tbm dada aqui). O produto a ser exportado por aqui é o minério, e, como já disse, a Vale tem seu próprio porto e sua própria ferrovia.

    Este Porto Seco, eu, modestamente, acho que cairia como uma luva em um município como Eldorado de Carajás, que fica a meio caminho de áreas de produção exportadora – pecuária e frigoríficos – e do porto público de Marabá, que precisa ainda sair do papel, e que deve ser construído ao lado do porto da Alpa.

    A nossa vocação é a área de serviço, além, é claro, da mineração, que além de vocação é sina.

    Deveríamos concentrar nossos esforços em implantar em Parauapebas um centro de excelência em educação e saúde, por exemplo, para, entre outras coisas, qualificar nossa produção de agricultura familiar, e buscar a espercialização em áreas de desenvolvimento tecnocientífico, para daqui prestar esses serviços à toda região.

    Não temos área para agricultura extensiva e no caso da indústria, não há lógica, depois do advento da Alpa, que alguma empresa queira vir se instalar a cerca de duzentos quilômetros do centro de produção e sem condições de escoamento, já que a ferrovia é privada e será altamente demandada pela pressão de crescimento de extração mineral nos próximos anos. O exemplo de Volta Redonda, no Rio, deveria servir para nossas análises de futuro.

    Esses são alguns questionamentos, cujo objetivo é apenas contribuir para a discussão. Seria muito bom que os inventores da ideia a colocassem ao debate público, sujeito a contribuições e ao contraditório.

    Ao contrário do Bode aí de cima, não tenho saco cheio algum quando o assunto é o desenvolvimento da cidade; o que tenho é uma enorme predisposição ao debate.

    grato pela oportunidade

    Cláudio Feitosa

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