Boa parte do reboco do teto de uma das 3 celas da carceragem do bairro Rio Verde, em Parauapebas, caiu na tarde desta sexta-feira (21). No momento do acidente 30 presos estavam no local mas apenas dois tiveram pequenos cortes nas cabeças e braços.
Logo que soube do ocorrido o juiz da Vara Penal da Comarca de Parauapebas esteve no local para verificar a situação. Ele esteva acompanhado do diretor da 20ª Seccional de Polícia, Antônio Miranda e do representante da Seccional Municipal da OAB, advogado Gildásio Teixeira.
O diretor da carceragem informou à imprensa que o Corpo de Bombeiros já havia sido notificado e que uma perícia no local seria feita ainda nesta sexta-feira. No início houve suspeita de que havia ocorrido uma tentativa de fuga, todavia, pelo que se viu, o que houve mesmo foi negligência da empresa que reformou o prédio há pouco mais de um mês, depois que, em abril, a juíza Eline Salgado mandou remover todos os presos que ali estavam em virtude das péssimas condições da carceragem. A obra foi administrada pelo governo do Estado do Pará.
Segundo informou um dos agentes prisionais que trabalham no local, mas que pediu para não ser identificado, quando da construção do teto desta cela o mesmo cedeu alguns centímetros, mas o engenheiro que administrava a obra mandou apenas que se colocassem uma nova manta de concreto em cima da mesma. O fato, creio, deve ser investigado pela Secretaria de Obras do Estado e pela Susipe, pois, se for verídico, pode esconder/maquiar um futuro acidente de proporções bem maiores do que o hoje ocorrido.
Em média, cem presos aguardam os trâmites de seus processos na justiça naquela carceragem.
1 comentário em “Parauapebas: reboco do teto da carceragem do bairro Rio Verde cede e fere dois detentos.”
Para todo reboco, primeiro tem que ter por baixo um bom “XAPISCO” podemos observar na foto que o reboco foi sentato diretamente por cima da parede sem o mardito xapisco. Em nossa cidade é muito comum esse procedimento por muitos proficionais desqualificados e muitas as vezes também por donos de obras que exigem por motivo de economia. O barato que termina saindo caro.