Quem conhece a economicamente movimentada cidade de Parauapebas convive com uma rotina inevitável, a falta de lazer. Quem chega à cidade vê em cada esquina a movimentação dos barzinhos onde freqüentemente as pessoas se encontram para um momento de descontração, pode ir se contentando que esta é uma das poucas opções de lazer disponíveis na cidade.
Existem alguns “point’s” voltados para a dança, mas só abrem aos finais de semana e não conseguem atender a demanda de uma cidade visivelmente cheia de jovens e adultos que procuram sair da rotina.
As minúsculas praças da cidade estão sempre lotadas, o que dificulta até andar ou mesmo sentar nos bancos da praça nos finais de semana. Os jovens extravasam sua energia com os sons ligados em alto volume e faltam furar o asfalto de tanto circular nas Praças.
Nos dias de sol a população pode se refrescar no belíssimo ambiente do City Park, um local agradável com piscina, tobogãs e ainda apreciar as águas do Rio Parauapebas. Mas infelizmente no inverno o local fica praticamente deserto.
Apesar dos esforços da Secretária de Cultura da cidade, na realização dos eventos que incentivam a população a sair de casa e valorizar o que os talentos locais produzem, a falta de um ambiente adequado desmotiva a participação da população.
Existem as tradicionais festas do calendário da cidade como o Carnaval patrocinado pela Prefeitura, a festa de São Sebastião padroeiro da cidade, o aniversário de Parauapebas que ocorre em Maio, Festa Junina e a festa do milho em junho, a Feira Agropecuária que acontece em Setembro e alguns shows de bandas e cantores, mas que não ocorrem com periodicidade.
O parque zoobotânico em Carajás, distrito de Parauapebas, onde é necessário autorização da Vale e do Ibama para conhecê-lo, apesar de ser belíssimo e agradável, quem já foi uma vez, só volta por pura falta de opção, dificilmente algo muda no local.
O Cine Teatro está à disposição mais de quem mora em Carajás, a burocracia para subir a serra é um desincentivo para quem pretende assistir algum filme, que acaba preferindo ficar em casa e assistir aos tradicionais programas de TV aberta, a cabo ou mesmo locadoras que muitas vezes possibilitam mais rapidamente os últimos lançamentos em filmes.
Alguns moradores da cidade apontam a carência de locais a céu aberto para passeios em família, como bosques, praças maiores e mais arborizadas com playground, pista de skate, quadras poliesportivas onde se possa ao mesmo tempo praticar esporte, fazer passeios e piquenique, ou levar os filhos para brincar, teatro, cinema, museu, locais públicos para banho.
Com base na Constituição Federal de 1988, o direito social ao lazer, como direito de todos é responsabilidade do Município, dentro de sua função social como entidade titular de competências próprias destinadas a satisfação dos interesses locais dos munícipes, lembrando aos empresários investidores que em Parauapebas sobra dinheiro no bolso e falta opção de lazer.
Texto de Rosangela Sampaio – Blog Espaço Aberto Pebas
5 comentários em “Parauapebas: rica cidade onde não se tem áreas de lazer”
Olá pequenos! Cá estou eu de novo e não há ninguém que argumente comigo sobre o modo correcto de escrever? Vá, vamos e façam um pequeno esforço!
Vamos aprender o português correcto? Vamos ser brilhantes a falar e a escrever? Vocês dizem: vamo nessa!
Eu digo: vamos a isso! Vale sempre a pena quando a alma não é pequena. Já dizia Fernando Pessoa…
Sempre gostava de ver alguém a escrever. Cá os espero para se poder dialogar em português correcto!
Não digo ói mas digo olá! Não pergunto: tá tudo bem? mas pergunto: Como passa? ou Tem passado bem? Porque o tá tudo bem pode referir-se a pessoas, a coisas a bichos etc. etc….
Tenho família em Porto Alegre há mais de 50 anos e primos que nem conheço… eu nunca visitei o Brasil mas concordo que existem coisas bonitas como em qualquer país. Mas perdoem-me… eu sou muito europeia! E as minhas primas quando cá vinham não sabiam nada de história, de cultura geral, de geografia… e isso é triste. Há tempo uma amiga brasileira que veio daí com o 11º ano e achou quase impossível estudar a maravilhosa obra que se chama: “Frei Luís de Sousa” que eu estudei no 8º ano mas a sério e mais tarde no 10º ano…
Qe é que se pode dizer? Eu não sei mas todas estas coisas são muito estranhas. esdtudar é tão bonito e a nossa língua é belíssima! As telenovelas vieram mostrar um brasileiro de facilitismos e falam muito mal. Depois os alunos aprendem os erros todos.
Mas quemsabe… não irão mudar aí no Brasil a maneira de falar e de escrever? Já é tempo. É que não consigo ouvir dizer: “ei, agora é eu!”
Boa sorte e vejam se mudam… PARA MELHOR!
bem, afinal eu continuo a gostar mais de Portugal… da Suíça, da Noruega, da Áustria…
Depois, o acordo ortográfico fez muito mal ao meu querido português. Não escrevam Antônio… isso não existe. Escrevam António! Nem aeromoça… mas hospedeira! Nem terno mas fato! Etc… etc
Sejam felizes!
Mas que cidade tão estranha!
Não me seduz nada… o que tem ela que ver?
Temos coisas mais bonitas neste pequenino jardim à beira mar plantado que se chama Portugal!
Fico impressionado quando vejo um espaço como o da torre da oi (antiga telemar) entre as ruas H e J, rua 10 e 11 que são dois quarteirões, somente com uma torre super antiga que poderia ser substituída por uma de modelo atual que ocupa somente um lote e neste local poderia ser um espaço para uma praça de eventos com estacionamentos e sem os transtornos de engarrafamento e fechamento da PA-275. Acho que sempre faltou interesse político!