Parauapebas: Semsa apresenta balanço das ações executadas no primeiro trimestre de 2013

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imageO secretário municipal de saúde, médico Rômulo Pereira Maia, apresenta uma espécie de balanço das atividades executadas pela pasta nos primeiros três meses de gestão do prefeito Valmir Queiroz Mariano.

Segundo o relatório, o atual governo ampliou de três para cinco médicos para atuar no pronto-socorro do hospital municipal. Com a implantação desse serviço, só o setor de urgência e emergência realizou 12.014 procedimentos no mês de janeiro, 12.956 em fevereiro e 14.322 no mês de março. Ainda dentro do primeiro trimestre deste ano, foram realizadas:

  • 10.309 coletas laboratoriais no mês de janeiro, 8.878 em fevereiro e 8.361 em março;
  • 52 exames de eletrocardiograma em janeiro, 29 em fevereiro e 34 no mês de março;
  • 2.029 de raio x em janeiro, 2.342 no mês de fevereiro e 3.383 em março;
  • 100 testes de orelhinha no mês de janeiro, 132 em fevereiro e 188 em março;
  • 1.032 ultra-sonografias em janeiro, 1.042 em fevereiro e 1.285 no mês de março.

Além disso, continua o balanço, foram feitas 6.012 consultas especializadas, como:

  • cardiologia (371),
  • cirurgia geral (5),
  • endocrinologia (113),
  • gastro (204),
  • mastologia (180),
  • nefrologia (117),
  • neurologia (1.257),
  • ortopedia (1.409),
  • otorrino (137),
  • pneumologia (243),
  • urologia (462),
  • e ainda 1.165 consultas especializadas e 139 exames por meio do TFD (tratamento fora de domicílio).

O trimestre registrou também:

  • 162 partos normais e 39 cesarianos em janeiro, 140 e 88 em fevereiro e 196 e 92 no mês de março;
  • 35 curetagens em janeiro, 23 em fevereiro e 42 em março;
  • quatro outras cirurgias em janeiro, seis em fevereiro e sete no mês de março.

Houve procedimentos também de internação nas áreas de clínica médica (89, 67 e 69), clínica pediátrica (46, 54 e 50) e psiquiátrica (um, um e dois).

Mas, segundo o secretário, o serviço executado pela Semsa no primeiro trimestre deste ano não se resume apenas ao apresentado acima. Foram feitos também atendimentos nas áreas de administração, recursos humanos, patrimônio, compras, vigilância à saúde, sanitária, ambiental e epidemiológica; campanhas de vacinação, atenção básica, saúde do trabalhador, controle de hanseníase de HIV/aids e DSTs; entre tantos outros.

Situação encontrada

Rômulo Maia conta que quando ele assumiu a pasta, em janeiro deste ano, a equipe de planejamento da Semsa identificou a falta de diversos medicamentos nas farmácias do Hospital Municipal e nos postos e centros de saúde para distribuição à comunidade, entre estes alguns de extrema necessidade.

“De imediato, procuramos abastecer o almoxarifado de toda medicação para atender à demanda da população, valorizando a questão do preço, a qualidade e a necessidade dos medicamentos, de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde”, explica o secretário.

Ele admite que, por causa da burocracia do serviço público, nos casos de licitações de preços, alguns remédios chegaram a faltar no almoxarifado por alguns dias, mas a situação já está se normalizando aos poucos, com cerca de 80% de abastecimento. “Nesta sexta-feira (14), vamos fazer um pregão para aquisição do restante da medicação necessária para todo este ano e mais 30% da demanda de 2014”, revela.

Reforma e ampliação

De acordo ainda com o secretário de saúde, a partir do mês de julho próximo a prefeitura estará executando serviços de reforma e ampliação de 17 postos e centros de saúde da zona urbana e rural do município, proporcionando mais comodidade tanto para os servidores como para os usuários.

Outra deficiência detectada pelo atual governo municipal foi com relação aos equipamentos existentes no hospital municipal e em alguns postos e centros de saúde. Para se ter uma ideia, enumera Rômulo Maia, o serviço de saúde pública municipal só contava com um antigo aparelho de raio x e outro de ultra-sonografia, que constantemente necessitam de reparos técnicos, ocasionando temporariamente suspensão no serviço.

“Para reverter essa situação, a prefeitura está licitando seis modernos aparelhos de ultra-som, dois de raio x, dois de cardiotocografia para a maternidade, um arco cirúrgico e mais seis novas ambulâncias de suporte avançado”, revelou Rômulo Pereira Maia.

Fonte: ASCOM PMP

9 comentários em “Parauapebas: Semsa apresenta balanço das ações executadas no primeiro trimestre de 2013

  1. REALISTA Responder

    MP VOCE E UM TREMENDO PUXA SACO E FUNCIONARIO TAMBEM DESSE AÇOUGUE TENHA MAIS CONSIENCIA PUXAR O SACO DO SECRETARIO PARA QUERER PEGAR UMA MELHOR BOUQUINHA ESSES QUE TA ELOGIANDO SAO FUNCIONARIOS BABOES FALTA TUDO NO SESP ATE PAPEL HIGIENICO NO BANHEIRO ESTOJO PARA APLICAR INJEÇAO TE MANCA CAMBADA.

  2. MP Responder

    Estão confundindo !
    Politica Publica de saude , Ações de governo !
    Situação caótica de gestão da saude publica
    E atendimento de emergência , Pronto Atendimento e Infrastrutura do Municipio !

    Isto é ignorância e Falta de opiniâo! Procure avaliar fatos e atos e não misture de proposito sansacionalismo e falta de conhecimento sobre o assunto Saude pública!

  3. Leitor Responder

    Ah vamos combinar! Quem tá elogiando nunca precisou ir naquele hospital num sábado a noite por exemplo! Aquilo parece um açougue! Sangue pelo chão, gente amontoada esperando nos corredores. A emergência dá nojo de tão bagunçada e suja! Saúde aqui nunca prestou, nunca!

  4. Dr Mento Responder

    Que bom que novos equipamentos serão comprados e que haverá reforma e ampliação estrutural, mas alguns dados apresentados preocupam, embora eles falem pouco sobre o reflexo na qualidade do serviço de saúde prestado à população, uma vez que não indicam qual a demanda potencialmente reprimida pela não realização de exames ou consultas. Além disso, soltar números sem compará-los com outros períodos, não contribui com diagnósticos apurados sobre a situação.

    O dado mais fácil de avaliar por apresentar parâmetros é o número de triagens otoacústicas (o teste da orelhinha). É de causar vergonha divulgar a realização de apenas 420 triagens no trimestre, frente aos 717 partos (entre vaginais e cesáreos) do mesmo período. É um exame simples que deveria tender à universalidade. Se a justificativa para a realização de poucos testes for a mortalidade neonatal precoce, há algo ainda mais preocupante aí.

    A soma das consultas especializadas realizadas não bate com as 6012 consultas indicadas no início. Alguém errou a mão na calculadora ou esqueceu de colocar alguma especialidade.

    Considerando a população de Parauapebas e o que se espera de casos de hipertensão e diabetes mellitus, o número de consultas de cardiologia de endocrinologia está demasiadamente baixo. Talvez seja pela falta desses especialistas, não quero julgar tanto, mas o fato é que está inferior ao adequado. Ao que parece, os pacientes devem estar sendo tratados somente por generalistas, sem realizar consultas especializadas a cada 90 dias, pelo menos. É de se esperar que a maioria desses pacientes esteja descompensada e que, em breve, sofrerão nefropatias secundárias e onerarão ainda mais o sistema com hemodiálise e demais tratamentos pertinentes. Isso sem citar o sofrimento evitável desses pacientes.

    Não dá pra saber se o secretário divulgou esses dados para mostrar que está fazendo muito, mas parece que não os avaliou antes de liberá-los, o que infelizmente é muito comum entre gestores.

    Por fim, há uma história que sempre se repete, e um dia o sucessor do atual secretário certamente citará que ao assumir a pasta percebeu que faltava medicamentos, que os equipamentos eram insuficientes, etc. Como isso é fato rotineiro, fica a dúvida sobre quem realmente administra adequadamente.

  5. MP Responder

    PARABENS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!ESTE TRABALHO ESTA DENTRO DAS EXPECTATIVA DA POPULAÇÂO QUE OUTROS SECRETÁRIOS VEM A PUBLICO E INFORME SUAS REALIZAÇÔES !

  6. Cidadão Responder

    Estou gostando do trabalho desse secretário!! Espero que continue no rumo certo e não seja apanhado pela onda da corrupção que assola essa cidade.

  7. Julia Almeida Responder

    Que bom saber dessas notícias!O governo anterior jogou a saúde de Parauapebas no lixo e o dinheiro dela em seu respectivo bolso. Quem viveu de perto essa situação na SEMSA, sabe do que falo!

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