O Serviço Nacional de Emprego de Parauapebas encaminha em média de 80 a 90 pessoas diariamente, o que corresponde a um total de 2000 a 2500 pessoas mensalmente. No ano de 2011, foram colocadas no mercado de trabalho de Parauapebas – por intermédio do SINE – 12.071 pessoas.

A informação é do Coordenador do órgão em Parauapebas, Antônio Cruz Gomes Ferreira, o Tom, em entrevista exclusiva ao blog, destacando que “ 70% das pessoas encaminhadas pelo SINE são inseridas no mercado de trabalho e 30% não conseguem a vaga por falta de qualificação ou experiência em CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social)”.

Segundo ele, “as vagas mais freqüentes no SINE são: ajudantes em geral, pedreiros, carpinteiros, encanadores, técnicos em: segurança do trabalho e edificações; garçom, cozinheiro (a), secretária do lar, operadores de máquinas (munck, empilhadeira, trator de esteira, escavadeira e retro escavadeira)”.  Tom informou ainda que “o segmento da Construção Civil foi o que mais contratou no ano de 2011 – tanto as terceirizadas da VALE como as construtoras com obras aqui em Parauapebas”.

Qualificação
Muita gente procura o Sine, mas não tem qualificação profissional. Na manhã desta segunda-feira, o representante de uma empresa de engenharia, Walter Brito, estava à procura de um eletricista e enfrentava dificuldade para contratar esse profissional. A solução encontrada foi falar diretamente com o coordenador do Sine, Antônio Cruz, e aguardar um encaminhamento. “Enfrentamos dificuldades para contratar pessoas devido a falta de qualificação profissional. Mão de obra em Parauapebas é complicada”, afirmou Walter Brito.

O jovem Nilton César, maranhense de Pinheiro, está há dois meses em Parauapebas em busca de trabalho. Ele atua na área de serviços gerais e demonstrava confiança em conseguir logo um emprego, ressaltando que os outros dois amigos que vieram com ele do Maranhão já estão empregados. “Estou confiante”, afirmou. Ele não tem qualificação em nenhuma área. “Isso realmente dificulta arrumar emprego”, reconheceu.

Por Lima Rodrigues, de Parauapebas