A menos de duas semanas das eleições, os candidatos se movimentam contratando um arsenal de pesquisas de intenção de votos para soltar (ou não) os resultados na capital do minério, uma das prefeituras mais cobiçadas do país devido à receita que gerencia — superior à de cinco capitais — diante de uma população ainda pequena. Quem ganhar a corrida vai comandar R$ 1,87 bilhão a partir de 1º de janeiro de 2021.
Nas últimas 72 horas, quatro pesquisas foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No último dia 30, o Data Populi registrou uma sondagem (PA-09987/2020) para ouvir 1.061 eleitores e pretende soltar o resultado na próxima quinta-feira (5). Naquele mesmo dia, o instituto Veritá protocolou levantamento (PA-07611/2020) para checar a preferência de 503 eleitores com perspectiva de soltar na praça o resultado também na próxima quinta.
No último sábado (31), duas novas foram registradas. A Organização Paraense de Pesquisa está fazendo levantamento para prefeito e vereador devidamente registrado (PA-02561/2020) para ouvir 600 pessoas. O instituto pretende lançar o resultado na próxima sexta-feira (6). Já o instituto Podium, que também protocolou sondagem (PA-00843/2020), pretende ouvir 490 eleitores sobre a preferência para prefeito e vereador e deve concluir o resultado na sexta.
Disputam a Prefeitura de Parauapebas os candidatos Darci Lermen (MDB), Doutor Rubens (PSOL), Falcão (Solidariedade), Gilberto Sá (PTC), Hipólito (Patriota), Júlio César (PRTB), Léo da Cervebras (PSL), Marcelo Catalão (Avante) e Valmir Mariano (PSD). O candidato a prefeito Pastor Gil (Cidadania) foi indeferido.
Entre os 427 candidatos que brigam por uma das 15 cadeiras na Câmara de Parauapebas, três já renunciaram; um está com a candidatura pendente de julgamento; 31 tiveram o pedido indeferido, mas entraram com recurso; sete estão com situação de indeferido; e um até teve a candidatura deferida, mas com recurso. No páreo e candidatíssimos sem bronca com a justiça eleitoral estão 384 nomes, numa disputa cuja concorrência é de 25,6 por vaga, praticamente um vestibular de Medicina, mas sem prova de habilidades e competências e restrita à vontade popular.
