Nesta sexta-feira (20), o governo do prefeito Darci Lermen deu um passo adiante para diagnosticar, tratar e combater um mal que aflige e mata tantas mulheres por ano: o câncer. O município de Parauapebas acaba de ter aprovado pela Comissão Intergestores Regional (CIR) Carajás o processo de habilitação do Serviço de Referência para Diagnóstico e Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer do Colo de Útero (SRC) e do Serviço de Referência para Diagnóstico Ambulatorial do Câncer de Mama (SDM), ambos com funcionamento na Policlínica.
As informações foram publicadas na edição de hoje do Diário Oficial do Estado e estão sendo divulgadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu. Com a medida, o município tem aprovado, também, incentivo financeiro de investimento para a aquisição de equipamentos e materiais permanentes para a Policlínica e o Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Serão R$ 80 mil para aplicar na infraestrutura do serviço habilitado como SDM e até R$ 30 mil do serviço habilitado como SRC.
A Policlínica de Parauapebas demonstrou interesse em implantar serviço de oncologia clínica (em nível ambulatorial) e o HGP sinalizou intenção de implantar serviço de oncologia cirúrgica, mediante organização de parceria público-privada, com vistas a atender a população da região de Carajás, particularmente o próprio Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás. Dados levantados pelo Blog mostram que, de 2010 para cá, 25 mulheres faleceram vítimas de câncer de mama apenas em Parauapebas, seis delas no ano passado. Já as vítimas de câncer de colo de útero totalizam 53, oito em 2019.
Agora, com os serviços de diagnóstico ambulatorial e de tratamento de lesões precursoras de câncer habilitados, Parauapebas poderá receber incentivo financeiro para custear 60% de procedimentos como biópsia de nódulo em mama, punção aspirativa de mama por agulhas fina e grossa, colposcopia, biópsia de colo de útero, ultrassonografia transvaginal e extração de zona de transformação do colo de útero.
Redução da mortalidade feminina
A Comissão Intergestores, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), definiu que a equipe mínima de profissionais para atuar no serviço diagnóstico e tratamento de lesões precursoras de câncer de colo de útero será constituída de médico ginecologista e obstetra, enfermeiro e técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem. Já a equipe mínima para atuar no diagnóstico ambulatorial do câncer de mama terá médico mastologista ou ginecologista, médico radiologista ou mastologista, enfermeiro, técnico em enfermagem ou auxiliar de enfermagem e técnico em radiologia, contemplando determinações do Ministério da Saúde.
Para o prefeito Darci Lermen, a consolidação dos serviços de oncologia na rede pública é passo muito importante para diminuição da mortalidade feminina. “Parauapebas terá condições de cuidar da saúde de suas mulheres com mais carinho, monitorando e tratando os casos de neoplasias antes que evoluam para gravidade. A mulher de baixa renda será a maior beneficiada e ninguém mais precisará deixar o município atrás de diagnóstico preciso”, ressalta o gestor.