O secretário municipal de Meio Ambiente, André Rosa de Aguiar, reuniu-se nesta quarta-feira (10) pela primeira vez com representantes da Celpa, UFRA e servidores das secretarias municipais de Serviços Urbanos (Semurb) e de Meio Ambiente (Semma), objetivando a elaboração de um manual destinado a disciplinar a arborização urbana de Parauapebas.
Na reunião, André Rosa afirmou que a edição desse manual é importante, na medida em que a cidade vem crescendo muito e por isso os gestores precisam definir que espécies de árvores devem ser plantadas nas vias públicas de Parauapebas.
A apresentação do primeiro esboço do trabalho ficou a cargo da bióloga Shayanna Mitre, integrante do departamento de Projetos e Convênios da Semma. Ela enfatizou a necessidade de uma ampla parceria com as instituições interessadas, para ser evitada, principalmente, a adoção de espécies que comprometem a rede elétrica, a iluminação pública e as calçadas; propagação de espécies exóticas incompatíveis com a geografia, solo, clima e necessidades do município.
O titular da Semma lembrou que em Parauapebas a adoção de determinadas espécies não atende às necessidades da boa arborização da cidade. Para a coordenadora do departamento de Projetos e Convênios, Nathalia Brito, o manual objetiva também evitar a adoção de espécies inadequadas, sugerir a melhor opção e indicar os melhores locais para os plantios futuros.
O crescimento de Parauapebas surpreende Shayanna Mitre, comparando-o com o crescimento populacional do Pará, nos últimos 14 anos, que não passa de 30% ao ano, enquanto o município dispara em torno de 156%, segundo o IBGE.
A bióloga destaca que o crescimento desordenado provoca consequência negativa nas questões da ocupação urbana, da supressão vegetal, da perda da biodiversidade, mobilidade, mitigação do calor, na iluminação pública e até na estética da cidade devido o seu paisagismo equivocado.
“Portanto, se quisermos trazer benefícios com a arborização futura, temos que planejá-la agora. E teremos regulação térmica, reduções da poluição sonora, da perda da biodiversidade e valorização dos imóveis, com o embelezamento da cidade garantindo boa qualidade de vida para todos”, ensinou Shayanna Mitre.
2 comentários em “Parauapebas terá manual de arborização urbana”
Estive observando que a sinalização colocada no serva o ponto de origem do limitador de velocidade porém não tem nenhuma placa que informa o fim! Seria bom para não termos problemas com falta de informação
Sem desmerecer a importância da matéria e da referente à instalação de radares, creio que o Governo Municipal ainda não sabe o que fazer para atender a sociedade. A cidade, se é que ainda a podemos classificar assim,é um buraco só. Vias esburacadas ( não há sinal de empresa contratada para a manutenção das vias ), lixo e entulho por toda a cidade e não há sinal de empresa especializada contratada para o recolhimento dos mesmos, a saúde continua inexistente pois sem os remédios e insumos os médicos ( ricos profissionais diga-se de passagem pois nenhum deles recebe da PMP menos do que R$ 50.000,00 líquidos, para pouco atendimento ), educação pífia, segurança ( o que é isso ? ), filas e caixas quebrados em excesso no atendimento bancário ( tem leis para coibir este abuso – mirem-se no Banco do Brasil ) e nada é feito, esgoto por quase toda a cidade e o pouco que será implantado, se é que vai pois a PMP não está pagando os seus contratados. Denúncias de toda parte e MP fazendo olhos de mercador. Mudamos de prefeito ma esperança de que estávamos mudando para melhor. Ledo engano. Vamos trazer o Tiririca pois, pior que está, não fica. Será? De ante mão posso adiantar. Valmir nunca mais. Aproveite bastante e torça para terminar seu mandato pois do jeito que vai, com esta sua teimosia e insistência, não vai terminar bem. Pelo que sabemos a sua incompetência e ganância “quebrou” literalmente a prefeitura mais rica do interior do Estado. Parabéns! Você conseguiu!