A bruxa se soltou na tarde de sábado (21), por volta das 15 horas, quando três indivíduos, com uniformes de gari e mascarados, executaram com vários tiros Wanderson Cunha da Silva, 21anos, morador das Casas Populares, no Bairro Nova Carajás.
O trio estava em um automóvel e, ao chegar à casa de Wanderson, um deles o chamou pelo nome. Em seguida o que estava ao lado do motorista deu o primeiro tiro no rosto dele, que caiu junto com uma criança que carregava no colo.
Já com a vítima no chão, um segundo indivíduo saiu do carro e fez vários disparos à queima-roupa na cabeça de Wanderson, que também era conhecido pelo apelido de Curinga e respondia a dois processos na Justiça, um por tráfico, outro por homicídio.
Bebedeira e facadas
Também na tarde de sábado, Elzivan Souza Pacheco, 37 anos, natural de Rondon do Pará, foi liquidado a golpes de faca, após uma discussão durante bebedeira que acontecia nos fundos do barraco de palha em que ele, na Rua 70, Bairro Nova Carajás
De acordo com testemunhas, a discussão começou por volta das 17 horas e culminou com o homicídio já no final da tarde. O assassinato teria sido motivado por dívida de drogas. Consta que o homicida também saiu ferido e fugiu para a casa dele, no Parque das Nações.
Atirou na PM e morreu
Já no domingo (22), por volta das 10h30, Yure da Silva dos Santos, 18 anos de idade, morreu baleado por uma guarnição da Polícia Militar, após ter disparado contra os agentes de segurança. O confronto aconteceu em um dos blocos do Residencial Alto Bonito.
Uma guarnição das Rondas Ostensivas com Apoio de Motos – Rocam – recebeu a informação de que no Alto Bonito a venda de droga estava ocorrendo abertamente.
No local, Yure dos Santos portava uma mochila, tinha nas mãos radiocomunicadores e estava acompanhado de outros três indivíduos, que correram o perceberem a chegada da polícia.
Sem titubear, Yure, que era integrante de uma facção criminosa, sacou de uma pistola calibre 6,35 e disparou contra a guarnição, recebendo resposta à altura. Ele já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas.
Além da pistola, Yure da Silva dos Santo, portava um carregador, quatro radiocomunicadores, duas barras de crack pesando 104 gramas e 65 gramas de cocaína.
(Caetano Silva)