O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) encerrou, às 17h32 deste domingo (3), o processo de apuração dos votos válidos na eleição suplementar realizada mais cedo no município de Goianésia do Pará, sudeste do estado. O prefeito eleito é o Pastor Davi (MDB), com 52,79%, ou 7.764 votos. Em segundo lugar, ficou o candidato Russinho, com 45,42% (6.679 votos). A candidata Gilmara Paulucio conquistou 1,52% (223 votos), já Acácio Barros teve 0,27% (40 votos).
A eleição transcorreu de forma tranquila, com pouco movimento nos locais de votação e duração de pouco mais de dez segundos no processo de votação para os eleitores. “Aqui foi tudo tranquilo,” avaliou a mesária Maria Pereira. Para garantir a segurança do pleito, o TRE-PA movimentou quase 200 membros das Polícias Federal, Militar e Civil, além de agentes do Departamento de Trânsito (Detran). As forças de segurança não registraram incidentes graves.
Aos 53 anos de idade e no quinto mandato como vereador, Francisco David Leite Rocha (MDB), o Pastor Davi, como é popularmente conhecido, continuará à frente da Prefeitura de Goianésia do Pará. Ele assumiu a vacância do cargo após o Tribunal Superior Eleitoral indeferir o registro do candidato Itamar Cardoso. O prefeito eleito governará ao lado do vice-prefeito Welliton Ferreira Orbano, de 34 anos.
Eleição
O município de Goianésia do Pará tem 19.913 pessoas aptas a votar. São 90 seções eleitorais distribuídas em 20 locais de votação, dos quais 13 estão localizados na zona urbana e sete na zona rural, alguns com difícil acesso.
Neste domingo, atuaram 360 mesários e mesárias, com 125 urnas eletrônicas e 20 pontos de transmissão. O horário obedeceu a regra geral, de 7h às 17h, e foi dispensada a biometria.
Auditoria
É a primeira vez em uma eleição suplementar no estado do Par, que se realiza a Auditoria da Votação Eletrônica. A Comissão da Auditoria é presidida pelo juiz membro da Corte Eleitoral, Marcus Alan Gomes.
Esse processo de verificação da segurança da urna está sendo utilizado por decisão da presidência do Tribunal no esforço pela transparência do processo eleitoral.
Antonio Barroso