Pedreiro executado com tiro no peito dentro de casa em Parauapebas

O crime tem duas versões: uma de que ele foi executado por pistoleiros; outra dando conta de flagrante de infidelidade conjugal

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O pedreiro Ronilson Maia Freitas, de 24 anos de idade, natural de Viana (MA) e conhecido como Neguinho, foi executado a bala, por volta das 16h30 deste sábado (13), dentro de casa, na Rua Jasmim, na divisa do Bairro Alto da Boa Vista com o Residencial Alto Bonito. O crime tem duas versões que já começaram a ser investigadas pela Polícia Civil.

De acordo com a primeira, repassada para a Polícia Militar por vizinhos e pela mulher da vítima, Ronilson estava em casa, apenas com uma criança de um ano de idade, enquanto sua esposa estava na casa de uma vizinha. 

No momento em que os desconhecidos chegaram, ele se encontrava sentado na frente do imóvel. Quando um dos indivíduos desceu da moto, já atirando, o pedreiro correu para dentro.

Porém, os atiradores invadiram a casa, com um deles realizando um disparo que atingiu Ronilson mortalmente no lado esquerdo do peito. Uma vizinha o teria ouvido dizer aos desconhecidos que pagaria uma dívida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas quando a ambulância chegou, os socorristas nada puderam fazer – Ronilson já estava morto.

Já segundo informação repassada para a Polícia Civil, Ronilson estava fora e, ao retornar para casa e entrar no imóvel, teria flagrado a mulher com outro homem na cama do casal. Naquele momento, o desconhecido sacou de uma arma, provavelmente um revólver, e disparou contra o peito do pedreiro.

A mulher e uma vizinha foram levadas para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil e, até o fechamento desta matéria, estavam sendo interrogadas pelo delegado de plantão.    

Ronilson Maia Freitas, de 24 anos de idade

De acordo com vizinhos e conhecidos da vítima, ele não tinha envolvimento com o crime, era pessoa honesta e muito trabalhadora, que nunca havia se envolvido em confusões.

Uma curiosidade acerca do local do crime é que na casa em que Ronilson morava com a mulher e o filho já havia funcionado um ponto de venda de entorpecentes, e o endereço já havia sido alvo de visitas da PM. Em todas as ocasiões, o pedreiro comparecia à Delegacia de Polícia Civil e explicava que o imóvel havia sido comprado por ele. (Caetano Silva)