Uma perseguição policial na tarde desta quinta-feira (9), em Parauapebas, acabou de forma trágica, com a morte da profissional de Educação Física Aldeane dos Santos Silva, de 29 anos, no cruzamento da Rua N1 com a Avenida W1, no Bairro Cidade Jardim. De acordo com Boletim de Ocorrência, ela pilotava a motocicleta Honda Biz, preta, placa OJL-0192/Açailândia-MA e avançou a preferencial sendo abalroada por veículo do Grupo Tático Operacional (GTO) da Polícia Militar, que perseguia outra moto com indivíduos em atitude julgada suspeita.
Consta no BO, registrado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, que a guarnição do GTO estava na camionete VW Amarok, preta, placas QDU-9687, em ronda pelo Cidade Jardim, quando, por volta as 16h30, avistou indivíduos em uma motocicleta escura em atitude suspeita, segundo os PMs, que ao vislumbrarem o carro da polícia, aceleraram, se afastando em alta velocidade.
Iniciou-se então uma perseguição, com a sirene do veículo policial ligada. Porém, na esquina em que aconteceu a tragédia, onde há sinalização horizontal e vertical indicando que a Avenida W1, pela qual o GTO se deslocava, é a preferencial, a condutora da moto Biz, que seguia pela Rua N1, ignorou a informação e avançou, momento em que foi colhida pela camionete da PM.
Após bater na moto em que estava Aldeane Silva, o carro da polícia ainda colidiu com a traseira de um veículo Fiat Uno Mille Way Econ, prata, placas NQC-5G36/PB, estacionado na Avenida W1, e só parou ao bater em um poste de alta tensão.
O dono o carro, Ildete Rodrigues da Cruz, compareceu à 20ª Seccional para também registrar BO e contou que, antes do acidente, viu quando a moto em que estavam os suspeitos, dois homens e uma mulher, passou em alta velocidade, fugindo do GTO. Ele relatou ainda que as características dos três eram as mesmas de indivíduos que estariam cometendo assaltos naquela área dias atrás.
Na qualidade de testemunha, Ildete da Cruz confirmou que Aldeane dos Santos Silva avançou a preferencial. A jovem era personal trainer e bastante conhecida em academias de Parauapebas. Ela era casada e deixa órfão um filho de três anos.
(Caetano Silva)