A Polícia Federal (PF) atuará neste final de semana, em apoio à Justiça Eleitoral, no exercício de suas funções constitucionais como Polícia Judiciária Eleitoral, durante a realização das Eleições 2020. Ao todos, 4.750 policiais federais estarão mobilizados, atuando de forma preventiva e repressiva, com o propósito de garantir a segurança e normalidade do pleito e o exercício do pleno direito dos eleitores em todo o território nacional.
Os policiais estrão fazendo uso de tecnologia de ponta para coibir crimes, como boca de urna, compra de voto e transporte irregular de eleitores. Entre os novos aparatos tecnológicos usados no pleito deste ano estão os drones.
Com alta tecnologia, os drones são capazes de voar em elevada altitude de forma imperceptível e, através de câmeras de longo alcance, identificar suspeitos, placas de veículos, entregas de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez. Por isso, a PF destaca que aqueles que tentarem infringir a lisura do pleito, serão identificados e presos.
Os trabalhos serão coordenados pela PF, a partir do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional das Eleições 2020 (CICCN), instalado em Brasília (DF). A PF irá atuar de maneira integrada com todas as Secretarias de Segurança Pública do país e outros órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos na organização e segurança das eleições.
Segundo a PF, no CICCN serão acompanhadas, em tempo real, as ocorrências durante a realização dos dois turnos das eleições. A PF destaca ainda que, mesmo antes do início oficial das ações, já atende às requisições da Justiça Eleitoral e se faz presente em regiões nas quais foram detectadas situações de maior sensibilidade, histórico de conflitos e problemas relacionados a crimes eleitorais.
Destacam-se as ações de combate à atuação de organizações criminosas no processo eleitoral e à desinformação (Fake News). No Pará, já foram realizadas operações de combate a crimes eleitorais e as ações seguem, com o emprego de tecnologia para identificar os crimes cometidos por meio cibernético.
(Tina Santos- com informações da PF)