Do custo adicional de R$ 1,8 bilhão, os municípios terão de arcar, já em 2009, com R$ 1,2 bilhão para garantir que sejam pagos 2/3 da diferença entre o valor atual dos salários e o valor do piso. Desse valor de 1,2 bilhão, a União entrará com ajuda financeira de, no máximo, R$ 450 milhões, ou seja, os municípios arcarão com cerca de R$ 800 milhões para garantir o piso salarial aos professores.
A proposta foi intensamente discutida no Congresso Nacional e a CNM participou ativamente dos debates e sempre reconheceu a necessidade de melhorar a remuneração dos professores. Porém, mesmo reafirmando a importância do piso salarial e preocupada com o impacto que a proposta representava para os municípios apresentou várias emendas ao projeto de lei na Câmara dos Deputados.