“Douglas, perdeu”. Essas foram as duas últimas palavras ouvidas por um homem até o momento identificado apenas como Douglas Ribeiro. Em seguida, dois tiros disparados à queima-roupa o atingiram e ele morreu instantaneamente. O assassinato aconteceu por volta das 21h30 de ontem, quarta-feira (16). O palco da desgraça foi um bar localizado na Rua Daniela Perez, entre as ruas Bom Jardim e São João Batista.
O crime foi testemunhado pela dona do estabelecimento e por um policial militar da reserva que conversava com ela, ambos sentados em volta de uma das mesas, na calçada.
Informações repassadas para a Polícia Civil dão conta de que a conversa foi interrompida por Douglas, que chegou correndo, pedindo por socorro. Segundos depois, uma moto Honda Biz, preta, chegou ao local com dois indivíduos.
O da garupa, um sujeito alto, moreno, magro e rosto fino, desceu, proferiu a sentença de morte de Douglas Ribeiro e o executou ali mesmo, friamente. Depois, montou na moto, pilotada pelo comparsa e saiu do local em alta velocidade.
Outras informações, também repassadas para a polícia, dão conta de que Douglas seria dependente químico e que, minutos antes de ser executado, ele foi visto na praça da Escola Faruk Salmen, a dois quarteirões do local onde foi executado, discutindo com dois indivíduos. Na hora, estaria armado de faca e teria tentado furar seu o homem que o matou. Entretanto, não se sabe o motivo do desentendimento que terminou no assassinato.
Depois disso, outras pessoas o viram correndo pela rua, sendo perseguido pelos homens na moto Biz, os quais faziam disparos tentando atingi-lo.
(Caetano Silva)
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