Dia 11 de setembro será o último dia para o eleitor requerer inscrição eleitoral ou transferência de domicílio a fim de estar apto a votar no plebiscito para a criação dos Estados de Carajás e Tapajós. No dia 13 de setembro começa oficialmente a propaganda eleitoral sobre o plebiscito.
Duda Mendonça, que fará a campanha conjunta de Carajás e Tapajós, estará em Belém, Santarém e Marabá no próximo dia 21, apresentando as diretrizes para o projeto do SIM à imprensa.
11 comentários em “Plebiscito”
Sérgio, seu texto emociona, de tão certeiro. Mas com certeza incomoda muita gente, pois não querem enxergar o óbvio. Parabéns!
continuo avisando, que em razão do plesbicito, se a prefeitura não chamar os canditatos que passaram no concurso de 2009, até o dia 09 de setembro de 2011, o concurso irá PRESCREVER. lembram que o prefeito falou que iria chamá-los até julho de 2010! pois é até hoje não chamaram, estamos aguardaaaaaaando o pronunciamento da SEMAD.
Parabens Sergio, amei seu comentario.
Lidio Oliveira
ps: se alguem acha que não esta vivendo bem no Pará, que corra ao encontro de algum lugar onde possa criar um estado pra chamar de seu!
Paraense amigo, não nascido em Belém,
quer convencer-me dos pretensos benefícios
da divisão do Pará. “É a saída dos
municípios pobres” diz, como se no Brasil,
no Pará, a miséria não campeasse, graças
às antigas redes de corrupção manobradas
por políticos seculares, os mesmos milagreiros,
que ainda se vangloriam da eterna
atuação política, isto é, da lorotaria à porta
de eleições. Meu amigo, por ter nascido em
município do sul do Pará, acha-se no dever
de ser contra a “rica e portentosa Belém”,
baboseira que reproduzo, para se ter ideia
do festival de enganação que rege a onda
separatista. Dividir, esfrangalhar o Pará toma
ares de partidarização, ser ou não ser
da “rica e exuberante Belém”.
Fora as questões técnicas, os números,
a risível metragem da pretendida divisão,
atestado do grau da jogatina de interesses
político-pessoais, a omissão do parlamento
paraense e o desrespeito ao Pará, o problema
central é “quem” são os obsessivos por dividir.
Sãos os mesmos escolados de sempre, os
que agora fazem coletas e acordos políticos,
certos de seus bilhões triplicados, se colar a
farsa da divisão. “Quem” joga tudo pela divisão?
Os divisionistas iriam entregar à toa
seus milhões? São os de sempre. Aproveitam-
se do jeito mais para pacato ou acomodado
dos paraenses, escondem os caninos,
fazem pose de redentores e engrossam malabarismos
verbais, furados, contra a miséria
do Pará, longe desta Belém, que eles querem
passar sem cruel, crudelíssima miséria.
Contra um Pará fraterno, unido, promissor,
os espertinhos só falam em abandono.
Mas desde quando os autossantificados redentores
sugam as tetas da pátria Pará? Desde
quando armam traições e azeitam suas
minas, suas máquinas de cifrões? Leio no
jornal deste julho que o “marqueteiro Duda
Mendonça esteve já dez dias em Redenção
tratando da campanha pró-criação do Estado
de Carajás”. Por que esses ases da “desmiseriação”
nacional há muito não moveram
seus bafos milagrentos contra os males sociais
que agora juram resolver com varinhas
de condão? Os divisionistas são ótimos, sim,
em autoglorificação, em palavrórios, em posar
de semideuses. São maiorais em altas
articulações, sim, altíssimas, mas em favor
pessoal e de asseclas.
Incito o amigo. Peço lista de cinco benfeitorias
de real alcance social dos divisionistas,
velhos políticos eleitos pelo Pará. Ele
empaca no ramerrão abandono. Quando os
“messias” foram contra o trabalho escravo,
qual deles articulou um sim à CPI da Alepa?
Lutam em prol de si. Distribuem esmolas de
seus latifúndios aos pobres das redondezas,
uma pílula aqui, outra ali, em troca de votos.
Penduram-se às deputanças e as senatorias
brasílicas, endinheiradas, na esperança de
levantar a crista na política para mais poder
e milhões. São rápidos em levantar milhões,
para mais infindáveis pastos, reses, jatinho
no quintal. Nunca moveram uma palha de
valia a “essa gente” abandonada das regiões,
abandonadas, sim, à omissão deles. E prometem
paraísos mentidos encravados neste Brasil
minado de fomes e de alpinistas, heróis
postiços em discursos e palanques.
O amigo quis me convencer de que só
Belém cresce, moderniza-se, enquanto o
“resto” do Pará apodrece. Enfurnados em
gabinetes, refinaria de acordos, os divisionistas
não veem os guetos de mortos-vivos
belenenses, os quais quando acossados
pelas faltas e fomes, comuns ao Brasil todo,
não podem nem descansar na morte de fato.
Vagam em cemitérios onde, à mínima
chuva, corre a boiação de ossos e restos do
finado engatados nos matagais dos campos
diabolicamente santos, de gente humilde, isso
bem aqui, divisionistas, na pujante Belém
de residências que são bunkers e, ainda assim,
sujeitas a assaltos a qualquer hora. Sobre
cemitérios, lembrei do da Soledade, cada
dia mais descampado, sem suas campas do
tempo em que enterrar envolvia belas artes,
nosso patrimônio de época a esfarinhar-se
nesta Belém não, nunca, jamais, de jeito nenhum
abandonada. Mencionei o Santa Isabel,
reino de abandono e gatunagem, o que
há muito espantou até as almas penadas e a
vergonha dos que deszelam por esse cemitério,
onde enterro, após as três da tarde, só
com segurança.
Disse ao divisionista da possante, potente,
vigorosa Belém noturna desértica. Dos
enlamaçados da RMB, onde os miserandos
têm de ter sapato reserva, pois, com um pingo
a mais, Belém afunda. “Meu” divisionista
sabia bulhufas de abandono. E de distância.
Parecia desconhecer que hoje qualquer celular
furreca une terras e astros. Citei Mª do
Espírito Santo Rosa, autora de “Tocantins: o
novo separatismo do norte de Goiás”. “A divisão
atendia a interesses pessoais, políticos e
eleitoreiros; uma proposta de aventureiros e
oligarquias regionais”. Coisa velha, o divisionismo,
hoje mais uma bolha e bulha dessa
péssima política no Pará. Sabe-se lá, quando
a gente se livra dessas farsas, para que nenhum
abandonado de verdade sofra no Pará,
suas minas abertas a todos os brasileiros
aninhados em seu solo não rifado, vendido,
loteado, partidarizado
http://blogdavaleriabandida.blogspot.com/
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Em sonho, em lutas, em riquezas materiais, em potencialidades de toda ordem, o Carajás é grande. É maior do que a ignorância daqueles que, por falta de interesse ou oportunidade, ainda não sabem do que estão falando. E escrevendo.
Quando o assunto é divisão territorial do Brasil, as pessoas que são contra sacam logo do bolso dois únicos argumentos: 1) vai aumentar a roubalheira, a corrupção; e 2) o País não tem dinheiro para pagar a sua parte da conta (construção, instalações, equipamentos e manutenção de órgãos governamentais e remuneração de servidores).
Sou defensor da divisão, mas não é isso o que me leva a concluir o quanto esses argumentos são frágeis, ou, no mínimo, apressados. Em relação à corrupção e roubalheira em novos estados, vale lembrar que elas têm a idade do ser humano, que sempre quer mais, mesmo quando se encontra no Paraíso. Se o volume de roubalheira e corrupção, calculado em reais ou em dólares, fosse vinculado à redução das divisões (redivisão dos Estados), São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília sequer existiriam, ou tornariam ao estado de natureza. Neste país se rouba do povo desde sua descoberta .Quanto à inexistência de recursos para implantação dos novos estados, diga-se que grande parte do dinheiro que a União investiria (é isso mesmo: investimento, não gasto) retornaria aos cofres do Tesouro Nacional. São altos os impostos incidentes sobre os materiais de construção (perto de 40% no cimento, na tinta e no vaso sanitário e 37% no tijolo). Em uma casa popular de R$ 45 mil os impostos “comem” R$ 22.275,00. E mais impostos sobre os móveis, as instalações e até o material de expediente e, em especial, sobre a folha de pagamento dos funcionários. Some-se a isso o custo do consumo, os tributos embutidos nos preços dos bens, produtos e serviços pagos com a massa salarial e outros ganhos — impostos que vão de 18% na carne e no feijão, 40,5% no açúcar, a até 56% na cerveja e 83% no litro de cachaça.
Portanto, vale repetir, se o Governo Federal investir R$ 1,9 bilhão em cada novo estado, ele teria esse valor de volta logo logo, e com “juros”, pois a nova dinâmica econômica que se desenvolveria na nova unidade federativa aumentaria o bolo dos impostos para os cofres públicos, sem falar nos ganhos indiretos, que viriam com a redução de gastos em assistência social, saúde, bolsas-issos e vales-aquilo, já que grande parte da população ficaria ao abrigo de atividades produtivas (assalariados, autônomos, empresários e empreendedores, além de parte no Serviço Público).
Geopoliticamente, dividir não é fragmentar, mas consolidar. Se a sede de dinheiro e poder, se os sem-moral e os sem-vergonha da política se aproveitam do sonho da divisão territorial para cometer seus crimes, onde está a culpa: no sonho ou no vagabundo político que sordidamente se assenhoreia dele? Ora!… Contra a corrupção (e outros crimes) devem agir Justiça, Polícia, Ministério Público… e a cidadania vigilante. Se essas estruturas não são eficazes a ponto de prender esses políticos bandidos, reaver o dinheiro e conter a sangria desatada que vitima o povo, então é bom diagnosticar as razões da ineficácia, receitar o remédio e controlar sua administração (sem trocadinho).
Dividir mais para administrar melhor tem sido tendência e realidade no mundo inteiro. Só os que não se dedicam um pouco mais ao estudo, acompanhamento e análise podem se assentar em bases tão pouco sólidas quanto as alegações de falta de dinheiro e excesso de corrupção como fatores inibidores da divisão territorial.
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O Carajás será uma realidade, não por força de “jogadas” de enfraquecimento político que nunca existiram. O Carajás, mais dias menos dias, virá, não por birra inútil ou vontade fútil. Não. Ele acontecerá como parte do debate nacional e da tendência e prática internacional de dividir mais (o território) para dividir melhor (seus recursos entre os cidadãos). Nestes momentos e também nos demais, a corrupção não deve ser entendida como regra, mas como anomalia. Ela é um desvio de caráter humano, não uma característica de gestão da coisa pública, da Ciência Administrativa.
percebo que nos relatos dos nobres amigos patriotas um amor exacerbado pelo atual Estado do Pará que vivemos, mas do que isso um trauma muito grande dos políticos, e uma contradiçao maior ainda; o JADER?, é exatamente a região norte do Estado que o mantem no poder; o Sarnei?, ele e senador é pelo Amapá; Cabeludo? ai é demais, tu ta é querendo promover o cara desse geito chamando-o de politico.
Paraenses, vamos dizer NÃO a essa proposta de esfacelar o nosso Estado.
Nós somos maioria aqui na região.
Nâo vamos dar ouvidos para promessas eleitoreiras, elês são os mesmos que veêm pedir votos em época de eleição.
E a região continua na mesma.
Eu graças a Deus não preciso mudar o meu título, mais se fôsse preciso eu mudaria na hora, para votar Não.
Sergio, a campanha pelo SIM não é feita de promessas e sim de constatações. Não temos segurança, educação, estradas, lazer….. não há a necessidade de prometer nada, isso ficará para as campanhas. Hoje só queremos o direito de bem viver!
Já mudei nmeu titulo só para votar um sonoro e iluminado NÃO Á CRIAÇÃO DO ESTADO DE CARAJÁS!! Não quero ninguém atrelado à familia Sarney e Barbalho comandando um estado.!!Imagina se for criado, quem voces acham que viria para cá??
Não para divisão do Pará!!
Essa divisão não vai favorecer as classes humildes, quem vai se dar bem e os fazendeiros e grandes empresários que estão patrocinando nada + nada – que Duda Mendonça maior marqueteiro do País.
Vc acha que eles não vão querer nada em troca?
os fazendeiros vão controlar os novos órgãos ambientais, detonando todo os resto de floresta que ainda esta de pé em Carajás .
os empresários vão sonegar impostos estatuais ….
Os políticos como Demerval Moreno e Raimundo Cabeludo com seus lugares garantidos na politica do “novo estado” .
Favor gente, não vamos criar + cargos para governador , deputado estatual e federal e senados.
A riqueza que o “estado do carajás” possui é o que eles estão de olho e não na situação que o povo vive nesta região.