A Polícia Militar prendeu, por volta das 18h de ontem, terça-feira (3), no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, Moacir Abreu da Silva Filho, 27 anos de idade. Ele é acusado de ter cometido vários assaltos na cidade e vinha sendo monitorado pelo Serviço de Inteligência do 23º Batalhão de Polícia Militar. Com Moacir, os policiais militares encontraram nove celulares, três trouxinhas de droga, uma motocicleta Honda Pop roubada e um revólver calibre 38. Moacir é foragido do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), de Marabá, onde deveria estar cumprindo pena de 85 anos, dois meses e dois dias de detenção pelos crimes de latrocínio e tentativa de homicídio, no ano de 2016, em Rio Maria.

Ouvido pela Reportagem, o capitão Costa, do 23º BPM, relatou que, diante de várias denúncias de roubo a mão armada, os policiais da Inteligência passaram a monitorar a situação e identificaram Moacir Filho como o assaltante que estava atacando pessoa na cidade e levando medo à população.

A partir das 15h30 ele passou a ser monitorado e, por volta das 17h30, foi localizado em uma casa no Bairro Cidade Jardim, onde recebeu voz de prisão. Na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, para onde foi conduzido, Moacir ainda tentou ludibriar os agentes de segurança pública, ao informar três nomes diferentes, mas acabou sendo identificado como foragido da cadeia e por já ter cometido outros crimes em Parauapebas, Curionópolis e outras cidades da região.

Condenado

Em busca no site do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, o Blog levantou que, em 1º de dezembro de 2016, Moacir Abreu da Silva Filho, na companhia dos comparsas Francisco Pereira da Silva e Emivaldo Emiliano Cardoso, atacou, na vicinal do Assentamento Escalada do Norte, na zona rural do município de Rio Maria, um carro em que estavam Nedir Antônio de Moraes, Thais Xavier de Oliveira, Tina Xavier de Oliveira, Deusirene Lopes da Silva e Keila Cristina Leal, com o objetivo de roubar R$ 20 mil que Nedir havia recebido em pagamento de um negócio.

Ao passar pela vicinal, os ocupantes do veículo foram surpreendidos por uma saraivada de balas, várias das quais atingiram Nedir Antônio de Moraes, que morreu instantaneamente. Thais, Tina, Deusirene e Keila também foram baleadas, mas conseguiram escapar saindo pela mala do carro e correndo para dentro do mato.  

Presos, os criminosos foram julgados em 30 de outubro de 2018 e cada um foi condenado à pena de 85 anos dois meses e dois dias e cadeia mais multa. A sentença foi prolatada pelo Juiz Edivaldo Santana Souza, da Vara Única de Rio Maria.

(Caetano Silva)