Estão presos na 20ª Secional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, desde a madrugada deste sábado (26), Nathanael Sousa Gomes e Cleiton Sobrinho Peres, ambos de 19 anos. Eles são acusados de terem assassinado, com um tiro no ouvido, por volta das 3h, Wallas Gomes Leitão, 24. O crime, que aconteceu na Rua Café Filho, no Bairro Altamira, foi motivado por vingança, uma vez que Wallas teria emprestado um facão a um amigo durante uma briga, na qual Nathanael foi atingido com um golpe na cabeça.
Após a briga, segundo a mãe de Wallas – que pediu sigilo de sua identidade -, Nathanael disse que se vingaria do rapaz, por ter colaborado com o amigo, emprestando a arma branca.
Por volta das 3h, conta a mulher, que morava com o filho em uma casa de madeira de dois cômodos, eles ouviram batidas na porta. Wallas se armou de facão, não abriu imediatamente e ouviu um dos jovens gritar que, caso não abrisse, ele arrombaria.
Wallas, então, abriu, mas não houve tempo de reagir, teve a arma apontada para si, por Nathanael, enquanto Cleiton apontava outra arma para a mulher, ameaçando-a de morte, caso houvesse reação ou alarde. Em seguida, Nathanael matou o filho dela.
Após o crime, ambos fugiram do local correndo e a Polícia Militar foi chamada. A mulher relatou o que havia acontecido e disse ter identificado o assassino, informando, inclusive, o endereço dele, na Rua Cristovam Colombo, no mesmo bairro, três ruas após a casa em que ocorreu o homicídio.
Um guarnição da PM, comandada pelo sargento Gidel, foi até o endereço e prendeu Nathanael, que, para não ficar no fogo sozinho, apontou o amigo Cleiton como coautor do assassinato e até informou o endereço dele, onde a polícia o capturou.
A Polícia Civil teve conhecimento de que um dia antes do crime, os dois acusados foram vistos planejando a execução de Wallas Gomes Leitão e, embora testemunhas afirmam terem visto os dois portando cada um uma arma de fogo logo após a execução, essas armas não foram encontradas. Para a Reportagem do Blog, Nathanael Sousa Gomes e Cleiton Sobrinho Peres negaram a autoria do crime.
(Caetano Silva)