“É um texto irresponsável, feito por algum inconsequente”. O desabafo é do comandante da 18ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), com sede na cidade de Jacundá, major Fábio Rayol, sobre um boato compartilhado nas redes sociais que indicava um suposto atentado contra profissionais e alunos da Escola Estadual e Municipal de Ensino Fundamental e Médio “Maria da Glória Rodrigues Paixão”, na quinta-feira, 14, um dia após o massacre e uma escola de Suzano, São Paulo.
Por duas vezes, à tarde e à noite, o comandado designou equipes de policiais para vistoriar a unidade de ensino, que atende alunos do Ensino Médio. “Entramos em contato com as diretoras da escola, tanto por telefone como pessoalmente, nos colocando à disposição diante de qualquer adversidade que perturbe a sociedade estudantil. E iremos intensificar no dia de amanhã [hoje] o policiamento escolar na referida escola”, afirmou o major. A direção do estabelecimento de ensino foi orientada a registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Jacundá.
Mensagem
“Atenção!
No dia 15 de março, está havendo um boato que há um grupo de alunos do Maria Da glória formado por alunos e ex-alunos que estão motivados pelo atentado de Susano, em fazer o mesmo. Um dos membros desse grupo disse para um amigos , que estava com medo de uma coisa e ele perguntou o porquê. Ele falou que estão planejando isso desde de que souberam do atentado, e disse que planeja levar coquetéis molotov . E trancar as salas e jogar pelas grades os molotov e os alunos que conseguirem sair iria matar a facadas e tiros , uns também estão indo por ódio há professores. E também disse que haveria 7 jovens. E vão atacar a escola em horário de aula porque os alunos estariam na sala . Então repasse essa informação para que a escola tome as devidas providências . Pode ser apenas uma coisa que jovens problemáticos estão pensando, mas pode ser verdade então repasse isso.”
Outros casos no Pará
Na cidade de Santarém, oeste do Pará, a Polícia Militar foi mobilizada no final da tarde de quinta-feira (14), para fazer rondas na Escola Estadual “Álvaro Adolfo da Silveira”, no Bairro Santa Clara, e nos arredores, atendendo chamado da direção após o compartilhamento em grupos de WhatsApp e redes sociais, de mensagens que teriam sido trocadas entre dois jovens, sobre um suposto atentado na instituição. Outro caso foi registrado na Escola “Renato Pinheiro Condurú, no Bairro Maracangalha, em Belém. Os casos seguem para investigação pela Polícia Civil.
Nota da Redação: Os erros de português foram mantidos para mostrar a postagem tal qual circulou nas redes sociais em Jacundá.