Motivo de discussão nas redes sociais, o serviço de poda das árvores ao longo da Avenida Cristo Rei, região central da cidade de Jacundá, foi considerado um “crime” ambiental. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Sematur) disse o contrário.
Ouvido pela Reportagem, o titular da Sematur, Paulo Rogério de Almeida, explicou que o serviço não necessita de autorização do órgão ambiental. “É apenas uma poda radical e que daqui a 60, 90 dias as folhas das árvores estarão recompostas”.
O serviço é executado desde a semana passada pela Secretaria de Obras, Infraestrutura e Serviços Urbanos (Semob). Essa poda é realizada anualmente ou conforme a necessidade. No caso específico, a poda é do tipo rejuvenescimento, reconstituição e tratamento.
Segundo um site de agronomia “esse tipo de poda tem por finalidade a retirada dos ramos doentes, praguejados, improdutivos e decrépitos ou ainda a reforma completa da copa renovando-a a partir das ramificações principais eliminando dessa maneira os focos de pragas e doenças. Esta poda é considerada radical e é normalmente realizada no transplante de avantajadas plantas frutíferas adultas e na renovação de terrenos com árvores frutíferas”.
O advogado Claudionor Silveira criticou o serviço e usou um trecho da música “As Árvores”, de Arnaldo Antunes, para retratar sua indignação. “As árvores são fáceis de achar, ficam plantadas no chão. Uma a uma enfileiradas na alameda…, mas nunca se deitam”.
(Antonio Barroso)