SEREI LEVE – Por Chico Brito
O mapa da minha vida
Desenhado em minha mão
Traça as linhas do minério
E quem quiser me dissecar
Siga os veios da hematita azul
No chão.
E mais:
Quando o meu dia chegar,
(que não seja muito em breve),
Longe da beira do rio,
Longe do cheiro do cais,
Enterrem meu coração,
Metade em Parauapebas
E a outra em Itabira.
Serei leve.
Com certeza, serei leve.