Polícia Civil do Maranhão procura bandidos que estupraram artista de circo do Pará

Além de assaltar e espancar os donos e funcionários do Eneide Circus, eles abusaram sexualmente da trapezista
Eneide Circus

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No Maranhão, o serviço de inteligência da Polícia Civil trabalha, desde o último sábado (24), para localizar e prender cinco bandidos que invadiram, por volta das 23h de sexta-feira (23), o Eneide Circus e estupraram uma trapezista, após tomarem dinheiro e objetos de valor dos artistas e outros funcionários do circo, que pertence a uma família de Mãe do Rio, no Pará. O crime aconteceu na cidade de Central do Maranhão, na Baixada Maranhense.

O circo tinha acabado de chegar à cidade, depois de ter passado pelos municípios de Bequimão, São Bento, Peri Mirim e São João Batista. A trapezista conversava com familiares e funcionários do Eneide Circus, quando os assaltantes, ostentando armas de fogo, passaram a agredir todos, exigindo dinheiro, celulares, joias e outros itens de valor.

Em seguida, dois dos bandidos arrastaram a jovem artista para o trailer, onde dormia uma filha dela de 11 meses de idade, e a estupraram. Na ocasião, eles dispararam tiros contra o marido da trapezista, o obrigando a correr para não ser atingido, e espancaram o avô da jovem, que foi atraído pelo estampido dos disparos.

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Cururupu, que, com a ajuda do Serviço de Inteligência, está investigando o caso e já teria identificado um dos assaltantes.

O governador Carlos Brandão disse não tolerar que as pessoas tenham sua paz retirada dessa forma. “Estamos empenhados em garantir que os responsáveis sejam encontrados e punidos,” afirmou a uma emissora de TV.

Poliana Ostok, mãe da vítima de estupro e dona do circo, expressou sentimento de indignação diante do que ocorreu, disse estar revoltada e se sentindo impotente. “Nunca imaginei passar por algo assim. Clamamos por justiça, que as autoridades tomem providências”.

A Delegacia Especial da Mulher, a Casa da Mulher Brasileira e a Secretaria de Estado da Mulher do Maranhão (SEMU) estão dispensando assistência e suporte psicológico à trapezista e à família dela. A SEMU se manifestou, por meio de Nota de Repúdio, comunicando que está acompanhando as investigações “para que as medidas cabíveis sejam tomadas com urgência”.