Foi preso em Rio Maria, na manhã desta quarta-feira (17), durante a Operação Midas II, deflagrada pela Polícia Civil, Lucivaldo de Oliveira Fagundes. Ele é acusado de, usando o aplicativo WhatsApp, extorquir pessoas, sob pressão de ameaças até às mães das vítimas. O golpista já foi transferido para Marabá, onde está preso no Crama (Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes).
Lucivaldo Fagundes fazia parte de uma quadrilha que aplicou golpes em várias cidades da região, entre elas, Conceição do Araguaia, Santana, Redenção e Rio Maria, onde a casa caiu para ele.
Segundo a Polícia Civil, o bando, primeiramente colhia informações sobre as futuras vítimas, como nome, endereço, telefone, profissão, emprego e nome e endereço da mãe do alvo, entre outros dados.
Depois, pelo WhatsApp, passavam a aterrorizar as pessoas e exigir dinheiro, que era depositado pelas vítimas em várias contas. Dessa maneira, em três meses, o bando movimentou R$ 60 mil, em várias agências bancárias. Após depositado, o dinheiro era sacado em caixas automáticos ou transferido para outras contas.
A Operação Midas II acontece em todo o País com a finalidade de combater crimes patrimoniais. No Pará, tem o apoio da Delegacia Geral de Polícia Civil, da Diretoria do Interior.
Marabá e Parauapebas
Em Marabá e Parauapebas, até o final da manhã desta quarta-feira (17), sete pessoas haviam sido detidas: cinco com Mandado de Prisão Preventiva; e dois adolescentes apreendidos conforme Mandados de Busca e Apreensão. Duas das prisões de adultos ocorreram em Parauapebas, as demais e as apreensões, em Marabá.