Polícia Civil prende homem que negociava pelo Face celular roubado

A dona do celular reconheceu o aparelho pela foto postada, marcou encontro com o acusado e levou a polícia junto. Ele, por seu turno, diz que foi enganado por um casal

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Paulo Sérgio da Conceição, 28 anos, foi preso pela Polícia Civil, em Parauapebas, por volta das 15h de quarta-feira (4). Ele acusado de recepção dolosa, depois de anunciar no Facebook e tentar negociar um telefone celular roubado no último dia 31 de janeiro.

A dona do aparelho, cujo nome não foi divulgado, viu o anúncio, reconheceu o celular na foto postada e marcou encontro com Paulo Sérgio, em um supermercado do Bairro Guanabara.

A mulher, que já havia registrado Boletim de Ocorrência, retornou à Delegacia de Polícia Civil e avisou ao delegado Jailson Lucena, que enviou junto com ela, ao local do encontro, os investigadores Odorico Almeida e Márcio Bello, que deram voz de prisão a Paulo Sérgio.

Ela contou que no dia do assalto, que ocorreu no Bairro vila Rica, chegava a um supermercado, por volta das 12h45, quando dois homens em uma moto a abordaram. Um deles desceu e ordenou que ela lhe entregasse o celular. A vítima ainda chegou a titubear, mas, ao perceber que o assaltante iria sacar uma arma, entregou o telefone.

Na DP, a mulher disse que não poderia afirmar se Paulo Sérgio era um dos bandidos porque, durante o assalto, ficou de cabeça baixa o tempo inteiro e não viu os rotos deles. Afirmou, entretanto, que a voz do preso “é parecida” com a de um dos indivíduos.     

Paulo Sérgio da Conceição, em sua defesa, afirma considerar que nada fez de errado e diz que se surpreendeu ao saber que o aparelho era roubado. Conta que anunciou no site OLX, oferecendo um playstation em troca de um celular, e foi procurado por um casal, cujo homem se identificou como Ronieli.

“Como ele levou [o celular] na caixa, só com uns arranhões, e foi com a esposa, dizendo, inclusive que o aparelho era dela, eu fiz a troca”, conta o acusado, que afirma nunca ter sido preso nem acusado de crime algum, mas admite que não pediu a nota fiscal do objeto. O caso, agora, está a cargo da Justiça.

(Caetano Silva)