A Polícia Civil prendeu sete empresários envolvidos no esquema de furto de energia em três municípios da região nordeste do Pará. A operação, realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, teve 6 prisões em flagrante e um sétimo suspeito, em cumprimento a mandado de prisão.
De acordo com a Superintendência Regional Guamá, quatro empresários são proprietários de empreendimentos cerâmicos e foram presos no município de São Miguel do Guamá. Outros dois empresários são donos de uma fábrica de colchões, localizada em Castanhal, e de uma granja de aves, no município de Igarapé-Açu.
Nas cerâmicas e na granja foram encontrados equipamentos elétricos utilizados para furtar energia. Já na fábrica de colchões havia um transformador de energia elétrica com ligação clandestina.
A Equatorial Energia, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Pará, informou que as empresas já haviam sido notificadas do crime, mas continuaram cometendo o famoso “gato”.
Crime
Quem é flagrado furtando energia pode ser enquadrado em dois artigos do Código Penal Brasileiro: o 155 (furto), parágrafo 3º, que tem como pena prevista 1 a 4 anos de reclusão e multa; e o 265, que trata de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos.