O serviço de Inteligência do 23° Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Parauapebas, prendeu na tarde desta terça-feira (7), em flagrante delito, os indivíduos Abraão Lincoln Barros Silva, de 19 anos de idade, e João Vitor Trindade dos Santos, 21. Eles foram pegos quando deixavam a agência dos Correios, do Bairro Cidade Nova, com um pacote contendo cerca de 20 notas falsas de 50 reais.
A polícia chegou até Abraão e João Vítor após um delegado da Polícia Federal ter pedido apoio ao 23° BPM, por volta das 15h20, informando que dois indivíduos estariam na agência dos Correios, tentando fazer a retirada de um envelope identificado pelos funcionários da agência como suspeito de conter dinheiro falso.
Uma guarnição, então, se dirigiu para o local e, quando um dos suspeitos receberam a encomenda, os policiais realizaram a abordagem. Ao abrirem o envelope constaram que as 20 cédulas 50 reais eram falsas. Os dois receberam voz de prisão em flagrante e foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal em Marabá, para os procedimentos cabíveis.
Abraão Lincoln Barros Silva e João Vitor Trindade dos Santos foram enquadrados no parágrafo 1º do artigo 289 do Código Penal Brasileiro: “Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro”, cuja pena é de três a 12 anos de reclusão. “§ 1º – Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa”.
Pelo WhatsApp
Hoje a venda de notas e cartões de crédito falsos é feita abertamente em grupos de WhatsApp, em todo o País, inclusive em Marabá e em Parauapebas. Os falsários, inclusive, garantem que as cédulas contêm todos os itens de segurança constantes nas que são emitidas pela Casa da Moeda, como marca d’água, sinais ocultos, entre outros.
Asseguram ainda que essas cédulas passam com facilidade por lâmpadas, canetas e outros dispositivos que detectam dinheiro falso. No caso dos cartões de crédito clonados e também vendidos pela internet, esses têm um prazo de validade para que o comprador possa usá-los sem que a fraude seja descoberta.
(Caetano Silva)