Na tarde de ontem, quarta-feira (28), uma guarnição da Polícia Militar recuperou, em tempo recorde, a motocicleta Honda Pop 100, preta, placa QDA-5703, que havia sido roubada e já estava sendo levada pelo ladrão, para Canaã dos Carajás. O gatuno, Jadson Pereira da Silva, foi preso e confessou o roubo de outras 15 motocicletas em Parauapebas, todos vendidas na Vila Jerusalém, na Terra Prometida.
O cabo J. Santos, do 23º Batalhão de Polícia Militar, contou à Reportagem do Blog que era por volta de 13h40, quando a guarnição dele foi informada, pelo WhatsApp, que a motocicleta de uma professora havia sido roubada minutos antes, das proximidades da Escola Dom Bosco, no Bairro Paraíso.
A guarnição se deslocou ao local em que ocorreu o roubo, onde foi informada sobre as características do veículo e as do bandido. Na oportunidade, os policiais também foram informados de que o ladrão havia tomado o rumo da Rodovia PA-160, que leva a Canaã.
Imediatamente, os policiais se dirigiram à PA-160, onde avistaram o moto, identificada pela cor e pela placa, e o fora-da-lei, reconhecido pelas características fornecidas pelas testemunhas do roubo.
Abordado, Jadson Pereira da Silva confessou o roubo e foi levado, junto com a moto, para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde confessou que dentro de um mês roubou nada menos que 15 motocicletas em Parauapebas e as vendia na Vila Jerusalém, em Canaã dos Carajás.
Jadson confessou também um crime de homicídio no Maranhão, mas disse que foi julgado, inocentado e ganhou liberdade. A Reportagem do Blog acessou, na tarde de hoje, o Sistema de Consulta Processual da Justiça Maranhense e constatou que, de fato, não existe mandado de prisão contra Jadson Pereira da Silva, que ficou preso na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde aguarda uma decisão da Justiça.
O cabo J. Santos comemorou o fato de a moto ter sido recuperada e devolvida à proprietária, uma professora. “Estamos muito felizes, não só por termos recuperado a moto e prendido o ladrão em tempo recorde, mas também pelo fato de termos devolvido o veículo à professora. Um professor é um trabalhador especial, que não merece passar por uma coisa dessas. Não que outros trabalhadores mereçam, mas um professor não merece”, disse ele.
(Caetano Silva)